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A Câmara de Maringá arquivou o projeto de lei que pretendia instituir o pagamento de salários para os presidentes de associações de bairros da cidade. O texto era de autoria da vereadora Giselli Bianchini (Progressistas).
A parlamentar usou a tribuna durante a sessão desta quinta-feira (20) para sair em defesa da proposta. Em entrevista ao Maringá Post, Bianchini explicou que o pedido de arquivamento partiu dela própria, após um parecer negativo sobre o projeto feito pela Procuradoria Jurídica da Câmara.
A principal questão levantada pelo jurídico teria relação com a dotação orçamentária para os pagamentos. Desta forma, apenas o Executivo poderia propor um projeto desta natureza. A vereadora, no entanto, explicou que os recursos seriam provenientes do lucro obtido com os aluguéis dos salões comunitários ao qual as lideranças seriam responsáveis.
“Essa demanda chegou até o gabinete, como muitas demandas que vêm chegando diariamente até nós. E na verdade eu quero esclarecer a população maringaense que essa gratificação é somente para os presidentes de bairros que cuidam efetivamente dos salões comunitários. São cerca de 34 salões aqui na cidade de Maringá. Então nós pedimos o parecer jurídico da casa, e aí como veio o parecer jurídico negativo, nós optamos por arquivar esse projeto. Mas a remuneração sairia dos próprios recursos das locações desses salões comunitários. Nada mais justo porque eles fazem um trabalho fundamental. Eles têm as suas famílias, os seus afazeres. Eles estão fazendo esse trabalho sem nenhuma remuneração”, afirmou a vereadora.
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