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Nesta sexta-feira (22), a partir das 17h30, será realizada em Maringá uma manifestação pelo fim da escala 6×1, com concentração nas proximidades do Terminal Urbano.
O movimento busca apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe a redução da jornada de trabalho e a eliminação da escala 6×1, estabelecendo uma carga horária semanal de 36 horas, limitando a jornada diária a no máxima oito horas.
A proposta surgiu a partir do movimento VAT (Vida Além do Trabalho), liderado pelo vereador carioca Rick Azevedo (PSol). Em seguida, a PEC foi protocolada pela deputada Erika Hilton (PSL-SP) na Câmara dos Deputados neste mês, e o tema ganhou repercussão nacional.
Os apoiadores da PEC defendem que a jornada de trabalho no Brasil, 6×1 é uma das principais causas de exaustão física e mental dos trabalhadores, além de impedir o convívio dos trabalhadores com a família e amigos e a prática de atividades físicas, de lazer ou estudo.
Segundo Leonna Moriale, uma das organizadoras da manifestação em Maringá, o fim da escala 6×1 traria benefícios tanto para os trabalhadores quanto para os empregadores.
“O nosso objetivo é falar com a trabalhadora e o trabalhador, além de mostrar para o empresário que ele também se beneficia com o fim da escala 6×1”, esclarece.
Essa ideia é baseado em estudos globais, como os realizados pela organização “4 Day Week”, que mostram que reduzir a jornada de trabalho aumentam a produtividade dos trabalhadores, gerando benefícios para as empresas.
De acordo com o Jus Brasil, diversos países, como Alemanha, França, Suécia, Dinamarca e Noruega, têm adotado jornadas reduzidas de trabalho, o que tem gerado benefícios tanto na qualidade de vida para trabalhadores quanto no aumento da produtividade.
Isso ocorre porque, com menos horas trabalhadas, os colaboradores se sentem mais motivados e menos cansados, mantendo um equilíbrio saudável entre o trabalho e suas atividades pessoais.
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