Professora de história da UEM criará casas da memória em municípios da região

A professora Márcia Regina Lupion, da UEM, lidera projetos para o levantamento de artefatos históricos e a formalização de espaços culturais em Primeiro de Maio e Marialva, promovendo a valorização da memória local e a identidade cultural.

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    A professora Márcia Regina de Oliveira Lupion, do Departamento de História da Universidade Estadual de Maringá (UEM), recebeu aprovação para dois projetos culturais no âmbito da Lei de Incentivo à Cultura. As iniciativas visam a criação de Casas da Memória em Primeiro de Maio e Marialva, municípios da região.

    O projeto em Primeiro de Maio, intitulado “Diagnóstico e levantamento de artefatos de cunho histórico e cultural”, busca identificar objetos que comporão essas casas, enquanto o projeto em Marialva segue o mesmo princípio. A professora realizará levantamentos de artefatos históricos, como documentos, fotografias e objetos que ajudem a narrar a história local. Além disso, coletará depoimentos orais e orientará secretários de cultura na formalização das Casas junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

    “É essencial que iniciativas como essa deem visibilidade a profissionais de várias áreas, incluindo historiadores, artistas e agentes culturais”, afirma Lupion. Ela destaca que os levantamentos históricos permitem que as comunidades reconheçam suas singularidades, transformando-as em narrativas acessíveis que fortalecem a identidade local.

    A professora concorreu aos editais por meio de sua Microempresa Individual (MEI), com a intenção de oferecer serviços de historiografia a municípios que desejam implementar as legislações de fomento à cultura, como a Política Nacional Aldir Blanc e a Lei Paulo Gustavo. A primeira lei busca estruturar o financiamento cultural no Brasil, enquanto a segunda representa um investimento histórico no setor, especialmente após os desafios impostos pela pandemia de Covid-19.

    Os projetos de Lupion já tiveram desdobramentos em outras cidades, como Lobato e Umuarama, e agora se expandem com a proposta das Casas da Memória. Doutora em História, ela também atua como mentora acadêmica e agente cultural, destacando-se na promoção e valorização da cultura local.

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