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A Justiça liberou rapidamente suspeitos de tráfico de drogas em Maringá, apenas uma hora após a prisão realizada pela Polícia Civil, causando indignação no Conselho Comunitário de Segurança de Maringá (Conseg). O caso, que ocorreu na semana passada, envolveu uma abordagem policial a um veículo, onde foram encontrados crack, cocaína e materiais relacionados ao tráfico na casa de um dos suspeitos.
De acordo com informações divulgadas pelo Metrô 376, Fernando Alves, presidente do Conseg, criticou a decisão judicial, afirmando que a liberação rápida dos criminosos desestimula o trabalho das forças policiais e pode incentivar atividades ilícitas.
“O combate ao tráfico de drogas é uma das ações mais desafiadoras para a polícia. Mas a liberação de presos pela Justiça, logo após a prisão, não contribui em nada com o trabalho que temos feito para reduzir os índices de violência e criminalidade em Maringá”, declarou Alves.
A decisão também gerou descontentamento entre policiais civis e militares, que sentem que suas operações estão sendo prejudicadas pela rapidez com que suspeitos são liberados. Delegados e agentes policiais estão preocupados com o impacto dessa prática no combate ao crime e esperam mudanças no sistema judiciário para apoiar mais efetivamente o trabalho policial.
O Conseg e as autoridades locais estão pressionando por reformas que garantam uma resposta judicial mais eficaz e que fortaleçam o combate ao tráfico de drogas e outras atividades criminosas em Maringá. As informações foram obtidas a partir do portal Metrô 376.
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