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A ‘sexta-feira 13’ ganhou ares místicos no mundo todo ao longo da história. Embora a origem data tenha muitas versões e, oficialmente, seja desconhecida, o senso comum associa o dia com histórias de fantasmas, assombrações e diversas superstições.
Maringá, ao longo de seus quase 80 anos de vida, acumulou diversas lendas urbanas. Relatos vão de choro de crianças em um estacionamento de shopping até relatos de gritos e aparições de vultos em uma antiga delegacia. Nesta sexta-feira (13), o Maringá Post separou algumas dessas lendas para você conhecer. Confira abaixo:
O choro de crianças em estacionamento de shopping
A história foi resgatada em um documentário do ‘Maringá Histórica‘, publicado em outubro de 2023. A lenda diz respeito a uma série de relatos de trabalhadores de um shopping, na região central da cidade, sobre escutarem choros de crianças no estacionamento do local, quando ele ainda funcionava no modelo manual. Em um dos relatos, há inclusive a citação sobre o avistamento de uma mulher, toda vestida de branco, circulando pelo local tarde da noite.
O shopping em questão fica localizado na Avenida São Paulo. Os relatos de assombrações, no entanto, são de décadas passadas, quando o empreendimento tinha outro nome. No mesmo terreno, nos anos 1950, foi construída uma das primeiras maternidades de Maringá. As lendas dão conta de que, em função da medicina limitada da época, as taxas de mortalidade infantil na cidade naquele período eram altas e, por isso, muitas crianças teriam morrido no local. A história completa pode ser conferida no documentário (clique aqui para assistir).
Gritos na antiga Cadeia Pública de Maringá
Construído em 1959, o prédio que serviu de sede da antiga Cadeia Pública de Maringá, na Avenida Paraná (onde atualmente funciona o 5º Grupamento de Bombeiros), foi demolido em novembro de 2023, mas não antes de ser palco de diversas lendas.
Relatos apontam para supostas sessões de tortura realizadas no local naquele período. Conforme as lendas urbanas, os gritos das vítimas eram ouvidos por trabalhadores da região. Um dos casos ficou bastante conhecido e virou, inclusive, tema de livro: trata-se da morte do jovem Clodimar Pedrosa Lô, ocorrida no local em novembro de 1967.
Desde que a instalação ficou ociosa, já três décadas após a inauguração, o prédio ficou com fama de mal assombrado. A história, em detalhes, também pode ser conferida no documentário do ‘Maringá Histórica’.
Os demônios da Estrada Guaiapó
O ano era 1955. Uma residência na Estrada Guaiapó estaria sendo assombrada por demônios. Foi então que o padre Benno Wagner, que atuava na paróquia São José Operário, foi chamado para uma sessão de exorcismo. Conforme relatado pelo próprio pároco, a casa teria começado a tremer durante a cerimônia. O mesmo fenômeno teria ocorrido em outras casas na região. A história está documentada no livro “Maringá, Cidade Canção – Volta às raízes”, disponível na sala do Patrimônio Histórico de Maringá, no Teatro Calil Haddad.
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