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A entrega da reforma da Rodoviária de Maringá sofreu um novo atraso. Pelo contrato, que havia recebido um aditivo de prazo há cerca de dois meses, a finalização da obra deveria ocorrer nesta quinta-feira (22). A intervenção, no entanto, não está concluída.
A previsão de entrega em 22 de agosto havia sido confirmada pela própria Prefeitura de Maringá, em contato com o Maringá Post no dia 8 de julho. Na ocasião, o município informou que a empresa responsável pelo contrato havia solicitado mais prazo para ‘adequações no projeto’.
Conforme previsto anteriormente no contrato, a reforma da Rodoviária deveria ser entregue em julho. A atualização para agosto foi a quarta alteração de data da entrega do projeto desde que ele foi iniciado, em fevereiro de 2021. Na época, a intervenção tinha prazo de conclusão de 12 meses, mas sofreu alguns atrasos por conta de problemas com a empresa que assumiu a reforma inicialmente.
De acordo com o medidor de Obras Públicas, disponível no Portal da Transparência, a intervenção na Rodoviária estaria apenas 27% concluída. O município já informou, em ocasiões anteriores, que o medidor estaria desatualizado. No fim de 2023, a Secretaria de Obras Públicas chegou a informar que a reforma já passava de 50% de conclusão.
Em contato com o Maringá Post nesta quinta-feira (22), a Prefeitura de Maringá informou que o contrato da obra segue no prazo de vigência e que a empresa já foi notificada sobre o atraso. O município reforçou que ‘cobra agilidade’ na execução dos serviços. A reportagem questionou a Prefeitura sobre como está a medição de conclusão da obra, bem como qual é o novo prazo de conclusão, e aguarda um retorno.
Os percalços no meio do caminho
A reforma do Terminal Rodoviário Vereador Dr. Jamil Josepetti enfrentou alguns obstáculos desde que a licitação foi aberta, em 2020. Iniciada em fevereiro de 2021, a obra foi paralisada em setembro do mesmo ano, após a construtora que venceu o contrato ter alegado “não haver frente de trabalho”, conforme informou a Prefeitura à época.
Na época, o município notificou a empresa, que alegou que retomaria o serviço. Em janeiro de 2022, no entanto, quando a entrega deveria ser concluída, a construtora abandonou a obra de vez. Com isso, a Prefeitura de Maringá quebrou o contrato e convocou a segunda colocada no edital.
Atualmente, a reforma é conduzida por uma construtora de Maringá, que teve o contrato homologado em março de 2022 e assumiu o serviço em maio do mesmo ano. Inicialmente pensada para um projeto de adequações de acessibilidade, a obra sofreu adequações também de ordem estética.
Inicialmente, a obra estava prevista para custar aproximadamente R$ 10 milhões, entre recursos próprios e também oriundos do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal. Até o momento, o projeto recebeu R$ 2,3 milhões em aditivos, conforme dados disponíveis no Portal da Transparência.
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