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A Secretaria de Saúde, da Prefeitura de Maringá, realizou na tarde de hoje (30), uma desospitalização de um bebê de um ano e quatro meses. A criança tem síndrome rara de artrogripose múltipla congênita e uma displasia broncopulmonar e necessita de cuidados 24 horas e equipamentos específicos para o tratamento.
O Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), de Brasília (DF), está em Maringá e acompanhou a transferência do Hospital Universitário de Maringá (HUM) para a casa da família. Uma equipe do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), da Secretaria de Saúde, cuida do bebê. Os pais receberam treinamento para os procedimentos em casa.
O trabalho é feito pelo SAD em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SAS), a Secretaria de Juventude, Cidadania e Migrantes (Sejuc), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o HUM.
Tudo realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Maringá está muito bem preparada para o atendimento de saúde. Tanto para casos simples nas UBSs, como mais complexos como essa desospitalização. Temos uma ótima equipe e os equipamentos necessários para o trabalho”, comenta a secretária de Saúde, Karina Rissardo.
FAMÍLIA
O bebê nasceu no HUM e estava internado lá desde então. As doenças que ele têm causam imobilidade e outras situações que comprometem o organismo. A transferência para a casa foi para que haja um convívio familiar, com a mãe cuidando do seu filho. Já que o paciente está estável clinicamente e atende os critérios para internação domiciliar. Entre os equipamentos que são usados em casa há um ventilador mecânico portátil que dá assistência continua por uma traqueostomia, levando ar para os pulmões no processo de respiração.
A família é atendida pela UBS Vila Esperança. Os pais são haitianos. Por isso, também há participação da Sejuc e da SAS para situações como intérprete, aluguel social, entre outros. E foi justamente o envolvimento de diferentes segmentos que despertou o interesse do Conasems, que registra o procedimento hoje para usar como exemplo em outros casos pelo país.
O preparo para a transferência de hoje foi complexo e aconteceu por oito meses. O SAD informa que no ano passado foram realizadas cinco desospitalizações, sendo três crianças e dois adultos. Maringá tem hoje outras sete crianças internadas com equipamentos de suporte vital.
Texto e fotos: Andye Iore / Secretaria de Saude
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