As universidades estaduais de Maringá (UEM), de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) estão entre as 100 melhores instituições de pesquisa do Brasil e entre as 200 da América Latina. A classificação está na edição de 2024 do ranking internacional Alper-Doger Scientific Index, que também destacou os pesquisadores ligados a essas instituições.
Ao todo, foram ranqueadas 1.830 organizações, públicas e privadas, na região latino-americana, sendo 576 brasileiras, entre universidades, institutos, hospitais e empresas.
O sistema de classificação e análise Alper-Doger se baseia no desempenho científico e no valor agregado da produtividade científica de cientistas de forma individual. O índice considera, entre outros fatores, o número de citações por publicação dos pesquisadores como métrica de avaliação das instituições.
Intuito é evidenciar profissionais com trabalhos relevantes, assim como universidades e institutos com capacidade de atrair cientistas de excelência.
No grupo das Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES), a UEM alcançou a melhor colocação nesta edição, saltando da 27ª posição nacional em 2023 para a 17ª neste ano, e da 49ª posição para a 22ª da América Latina. A instituição é considerada a segunda melhor do Paraná, entre públicas e privadas.
Juntas, as sete instituições estaduais paranaenses somam 1.159 pesquisadores classificados entre os melhores do mundo.
O melhor pesquisador da UEM é o professor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), Ângelo Antônio Agostinho, que ocupa a 90º no Brasil.
Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), Mauro Ravagnani, “isso é fruto de um investimento de longo prazo na capacitação docente e na criação de programas de pós-graduação, que é onde, majoritariamente, se desenvolve as atividades de pesquisa. Embora ainda tenhamos um longo caminho pela frente, podemos afirmar que a UEM é uma jovem universidade que vem se consolidando como uma instituição que desenvolve pesquisa de qualidade, do ponto de vista acadêmico e de aplicação na sociedade. Parabéns a todos os envolvidos”.
O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD), Maurício Reinert do Nascimento acredita que pela metodologia do ranking, “o ponto forte é o reconhecimento da força que a geração de conhecimento tem na UEM. O conhecimento gerado na UEM está sendo avaliado pelos pares como de qualidade. Estamos contribuindo para a ciência no mundo”.
ALPER-DOGER SCIENTIFIC INDEX
Desenvolvido pelos pesquisadores Murat Alper e Cihan Döğer, o ranking classifica instituições de acordo com 12 áreas do conhecimento usando dados totais da produtividade dos pesquisadores e dos últimos seis anos, permitindo uma análise da atualidade e da carreira do profissional. Os dados são coletados, principalmente, a partir do Google Acadêmico, uma das maiores plataformas agregadoras de artigos científicos.
Foto: UEM
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