Maringá tem risco médio de infestação por Aedes Aegypti, aponta 1º Lira de 2024

O Lira também mostrou a variação do índice de infestação por região e por Unidade Básica de Saúde (UBS), além dos principais tipos de criadouros do mosquito.

  • Foto: Reprodução / Rafael Macri – PMM

    A Secretaria de Saúde de Maringá divulgou nesta terça-feira, 6, o resultado do 1º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2024, que mostra a situação da dengue na cidade. O índice de infestação predial foi de 2,2%, o que significa risco médio, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O levantamento foi feito entre os dias 8 e 13 de janeiro, em cinco regiões da cidade, com base na média dos percentuais de cada área.

    O Lira também mostrou a variação do índice de infestação por região e por Unidade Básica de Saúde (UBS), além dos principais tipos de criadouros do mosquito. A região 1, que abrange as UBSs Parigot de Souza, Guaiapó/Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III, teve o maior índice, de 3,8%. A região 5, que engloba as UBSs Tuiuti, Internorte, Céu Azul, Paraíso, Cidade Alta, Aclimação, Zona Sul, São Silvestre e Vila Operária, teve o menor, de 0,4%. A UBS Morangueira foi a que apresentou o maior índice por unidade, de 4,19%, seguida pelas UBSs Pinheiros, com 4,18%, e Tuiuti, com 4,02%. As UBSs Paris VI e Ney Braga não tiveram nenhum foco encontrado nos imóveis sorteados para o Lira.

    Os recipientes plásticos, garrafas, latas, entulhos de construção e outros foram os que mais contribuíram para a infestação do mosquito, com 35,97% dos criadouros. Em seguida, vieram os pequenos depósitos móveis, como vasos com água, pratos, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, materiais de depósito de construção e outros, com 33,69% dos criadouros.

    Mobilização – No último sábado, 3, a Prefeitura de Maringá fez um super mutirão em todos os bairros das 35 UBSs da cidade. Os agentes de combate às endemias e agentes comunitários de saúde visitaram 3.083 imóveis, sendo que em 1.711 foram feitas vistorias e em 1.372 não havia ninguém. Os agentes eliminaram focos do mosquito da dengue em 2% das casas vistoriadas. O município vai divulgar em breve o calendário de novos mutirões.

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