Por meio do programa ‘Dignidade e Proteção’, a prefeitura de Maringá distribuiu 20.920 pacotes com oito unidades de absorventes para pessoas de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social. O número foi 253% maior em relação a 2022 com a entrega de quase 15 mil pacotes a mais.
O município também desenvolve trabalho de atenção integral e, por meio do Centro de Atendimento à Mulher (Cramm), realizou 1.294 atendimentos nas áreas de serviço social e psicologia em 2023.
Outro projeto que busca assegurar os direitos das mulheres em Maringá é o ‘Qualifica Mulher’. O programa promove a capacitação de mulheres para o empreendedorismo e mercado de trabalho nas áreas da gastronomia, mecânica, costura e artesanato, a fim de assegurar a independência financeira das mulheres.
No ano passado, 657 mulheres participaram dos cursos profissionalizantes do programa ‘Qualifica Mulher’, o que representa aumento de 25% em relação a 2022.
Em 2023, foram ofertadas 47 turmas em 26 cursos profissionalizantes gratuitos. O número de turmas foi ampliado em 56% e as opções de cursos aumentaram 85% em relação ao ano de 2022 para garantir novas oportunidades de formação às mulheres.
“Os números reforçam nosso compromisso em ampliar, cada vez mais, as políticas públicas para as mulheres em nossa cidade. As iniciativas promovem a conquista da autonomia, asseguram direitos e garantem o acolhimento das mulheres em situação de violência”, destaca o prefeito Ulisses Maia. Ele lembra que o protagonismo e articulação da gestão municipal também garantiram em 2023 um avanço importante para a implantação da Casa da Mulher Brasileira em Maringá.
No ano passado, a Prefeitura de Maringá cedeu terreno de 7 mil metros quadrados, localizado no Eurogarden, para a criação do centro integrado de atendimento às mulheres vítimas de violência na cidade. No final de 2023, o Governo Federal publicou a licitação para construção do espaço, que terá investimento de R$ 19 milhões e seguirá modelo das capitais brasileiras.
Combate à violência
Em 2023 o município intensificou o combate à violência por meio da Patrulha Maria da Penha, órgão criado pela gestão municipal em 2017. No ano passado, a Patrulha Maria da Penha realizou 451 atendimentos via telefone 153, além de 188 diligências a pedido do Poder Judiciário e efetuou um mandado de prisão. Também foram registrados nove acionamentos do ′Botão do Pânico′ e duas prisões em decorrência dos disparos. Atualmente existem 60 botões em funcionamento.
“O botão do pânico, que é entregue pela equipe do Cramm, é muito importante para garantir a segurança de mulheres vítimas de violência doméstica e que possuem medida protetiva. Por meio do dispositivo é possível acionar a Patrulha Maria da Penha em caso de agressão e descumprimento dessas medidas. O trabalho desenvolvido pelo Cramm, no acolhimento da mulher e entrega do equipamento, e a atuação da Patrulha Maria da Penha, no ágil atendimento da ocorrência quando é acionada, são fundamentais”, afirmou a secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira.
Foto: Rafael Macri / PMM
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