Valquíria Aparecida Francisco recebe Prêmio Dorcelina Folador em Maringá

A advogada e ativista pelos direitos das mulheres foi reconhecida por sua trajetória de luta contra a discriminação social, sexual e racial.

  • Foto: Raphael Guimarães / PMM

    A advogada e ativista pelos direitos das mulheres foi reconhecida por sua trajetória de luta contra a discriminação social, sexual e racial.

    Na noite de quarta-feira, 20, a advogada Valquíria Aparecida Francisco recebeu o Prêmio Dorcelina Folador, concedido pela Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres. A premiação, prevista pela lei nº 6.213/2003, homenageia mulheres ou entidades que se destacam no combate à discriminação social, sexual ou racial.

    Valquíria foi escolhida por uma comissão formada pela secretaria, pelo Conselho Municipal da Mulher de Maringá e pela Comissão Extraordinária Permanente de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara de Vereadores. A secretária Terezinha Pereira ressaltou que o prêmio valoriza o papel das mulheres na sociedade.

    A homenageada agradeceu a todas as mulheres que a acompanharam em sua trajetória de vida. Ela disse que se sentia honrada, emocionada e orgulhosa por receber o prêmio que leva o nome de Dorcelina. Ela também afirmou que seu trabalho junto com outras mulheres transformou a vida de muitas pessoas.

    Valquíria nasceu em Mandaguaçu e se mudou para Maringá aos 4 anos de idade. Ela trabalhou por mais de 40 anos na área administrativa, sendo 16 anos no Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia Elétrica de Maringá. Ela é uma das fundadoras da Associação Maria do Ingá Direitos da Mulher, onde atua no Conselho Municipal de Direitos da Mulher e no Conselho Municipal da Saúde. Ela também foi uma das organizadoras da 1ª Conferência Municipal da Mulher de Maringá e foi presidente do Fórum Maringaense de Mulheres de 2020 a 2023.

    O Prêmio Dorcelina Folador é uma homenagem à Dorcelina de Oliveira Folador, nascida em Guaporema, no noroeste do Paraná. Ela foi prefeita de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, e foi assassinada em 1999, aos 36 anos de idade. Ela era professora, poeta e artista plástica, e atuava na pastoral da juventude e na política.

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