Foto: Reprodução / Vídeo
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) vive um clima de tensão desde o início da greve dos docentes, que já dura quatro dias. A paralisação, que reivindica a reposição salarial da categoria, não foi seguida por todos os professores, o que gerou conflitos com alguns alunos.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram estudantes tentando barrar a entrada de docentes nas salas de aula, em um ato chamado de piquete de greve pela Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem). Em alguns casos, houve empurra-empurra e discussões acaloradas.
A reitoria da UEM divulgou uma nota sobre o ocorrido, afirmando que está acompanhando a situação por meio da vigilância da universidade, para garantir a preservação do patrimônio público e evitar danos causados pela ocupação do prédio. A nota também ressalta o respeito à autonomia dos docentes e à liberdade de expressão dos alunos.
Segundo a Sesduem, o Governo do Estado anunciou uma proposta de negociação, mas a categoria não recebeu nada oficial e a greve deve continuar. A entidade sindical diz que espera uma solução pacífica e democrática para o impasse.
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