Nesta quarta-feira (20), a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal de Maringá se deslocaram até o câmpus sede da UEM (Universidade Estadual de Maringá), por causa de um boato de que um homem armado estaria circulando no local.
De acordo com os rumores, esse homem estaria envolvido na morte de uma ex-estudante da UEM, Ana Júlia Szielasko. Há cerca de quatro anos, ela foi empurrada nos trilhos de um trem.
Diante das preocupações da população, a UEM intensificou as rondas no câmpus. As equipes de vigilância estiveram nos locais indicados e descobriram que a pessoa localizada foi, na verdade, confundida com o suspeito.
Ao final das patrulhas, a UEM divulgou uma nota de esclarecimento sobre o caso. Leia na íntegra:
“A Prefeitura do Câmpus (PCU) da Universidade Estadual de Maringá informa que a segurança dos alunos é prioridade e as equipes trabalham em conjunto com a PM e a Guarda Civil Municipal de Maringá (GCM) para garantir a segurança da comunidade universitária.
Diante das mensagens que têm circulado nas redes sociais de que um rapaz estaria circulando hoje (20) armado no câmpus sede, a PCU, por meio da Diretoria de Serviços e Manutenção (DSM), intensificou as rondas no câmpus, em especial nos blocos didáticos.
As equipes de vigilância foram até os locais indicados, mas a pessoa localizada teria sido, na verdade, confundida com o suspeito.
O rapaz sobre o qual circularam os boatos teria sido acusado de envolvimento na morte da estudante Ana Júlia Szielasko, aluna da UEM à época, morta há cerca de 4 anos na linha do trem.
O suposto suspeito teria sido visto ontem (19) andando pelo câmpus sede e que teria comparecido à sede de um centro acadêmico, quando teria feito algumas pixações.
Diante das muitas denúncias, a Polícia Militar foi acionada e esteve no câmpus hoje (20) por algumas horas, mas não prendeu ninguém. Nesta noite, o comando da PM designou uma viatura para permanecer no câmpus até o final das aulas.
A orientação da Reitoria é para que os professores que se sentirem inseguros em ministrar atividades à noite possam dispensar seus alunos.
Ciente da situação, a chefia da DSM emitiu alerta para a vigilância para que, se o rapaz for visto no câmpus, as equipes fiquem atentas e acompanhem de perto o que ele estaria fazendo, acionando o número 190.
A UEM esclarece, ainda, que nenhuma aula foi cancelada em virtude dos boatos que circularam sobre a suposta presença do rapaz armado dentro da universidade.”
Foto: Reprodução
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