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A polícia militar se deslocou até a Universidade Estadual de Maringá (UEM) na tarde desta quarta-feira, 20, para checar uma informação de que o homem acusado de empurrar uma ex-aluna de história nos trilhos do trem estaria frequentando o campus. O caso Ana Julia, como ficou conhecido, chocou a cidade pela brutalidade do crime.
O suspeito teria sido avistado andando pela zona 7 e pelo campus da UEM. Segundo informações repassadas ao Maringá Post, ele não tinha mandado de prisão expedido contra ele. A polícia militar fez uma busca pelo local, mas não encontrou o suspeito.
Relembre o caso
Anna Júlia era estudante de História da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e morava em Sarandi. Ela estava em uma festa de carnaval no Parque de Exposições com o adolescente, que era seu amigo, no dia 23 de fevereiro, sábado de Carnaval. Eles saíram do local por volta das 21h e foram até a Avenida Horácio Racanello, onde aconteceu o crime.
Câmeras de segurança registraram o adolescente indo até uma empresa para pedir ajuda após o atropelamento. O maquinista do trem disse à polícia que viu a jovem em luta corporal com o adolescente antes de ser empurrada nos trilhos.
ATUALIZAÇÃO
Na tarde desta quarta-feira (20), a UEM divulgou uma nota de esclarecimento sobre a informação de que um homem suspeito estaria no campus sede, com uma arma.
As equipes de vigilância estiveram nos locais indicados e descobriram que a pessoa localizada tinha sido confundida com o suspeito. Leia a nota na íntegra a seguir:
“A Prefeitura do Câmpus (PCU) da Universidade Estadual de Maringá informa que a segurança dos alunos é prioridade e as equipes trabalham em conjunto com a PM e a Guarda Civil Municipal de Maringá (GCM) para garantir a segurança da comunidade universitária.
Diante das mensagens que têm circulado nas redes sociais de que um rapaz estaria circulando hoje (20) armado no câmpus sede, a PCU, por meio da Diretoria de Serviços e Manutenção (DSM), intensificou as rondas no câmpus, em especial nos blocos didáticos.
As equipes de vigilância foram até os locais indicados, mas a pessoa localizada teria sido, na verdade, confundida com o suspeito.
O rapaz sobre o qual circularam os boatos teria sido acusado de envolvimento na morte da estudante Ana Júlia Szielasko, aluna da UEM à época, morta há cerca de 4 anos na linha do trem.
O suposto suspeito teria sido visto ontem (19) andando pelo câmpus sede e que teria comparecido à sede de um centro acadêmico, quando teria feito algumas pixações.
Diante das muitas denúncias, a Polícia Militar foi acionada e esteve no câmpus hoje (20) por algumas horas, mas não prendeu ninguém. Nesta noite, o comando da PM designou uma viatura para permanecer no câmpus até o final das aulas.
A orientação da Reitoria é para que os professores que se sentirem inseguros em ministrar atividades à noite possam dispensar seus alunos.
Ciente da situação, a chefia da DSM emitiu alerta para a vigilância para que, se o rapaz for visto no câmpus, as equipes fiquem atentas e acompanhem de perto o que ele estaria fazendo, acionando o número 190.
A UEM esclarece, ainda, que nenhuma aula foi cancelada em virtude dos boatos que circularam sobre a suposta presença do rapaz armado dentro da universidade.”
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