Foto: Polícia Penal do Paraná
A Polícia Penal do Paraná (PPPR) realizou entre os dias 08 e 14 de setembro um curso profissionalizante de Operador de Computadores, com aulas teóricas e práticas, para os custodiados do Complexo Penitenciário de Maringá, no Noroeste do Estado.
Quinze pessoas privadas de liberdade da Colônia Penal Industrial de Maringá (CPIM) receberam instruções sobre componentes periféricos (hardwares), bem como aprenderam noções básicas dos sistemas operacionais (softwares). A capacitação visa preparar os internos para o mercado de trabalho e teve 160 horas/aula.
“Esse curso básico tem um significado muito importante para a pessoa reclusa. Ele ensina passos básicos para que a pessoa consiga acessar programas, operar estes equipamentos, utilizar ferramentas que serão úteis na busca por emprego em um futuro próximo”, enfatiza o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado.
Os custodiados estão na Unidade de Progressão (UP), por isso assistiram às aulas à noite. Eles fizeram parte da primeira turma desse curso na unidade. Além do aprendizado, eles recebem remição da pena, conforme estabelece a Lei de Execução Penal.
“Os alunos se mantiveram bastante empenhados. Mesmo aqueles que já tinham um conhecimento prévio se mostraram interessados em aprender mais”, destacou o professor André Alécio Pereira.
O diretor em exercício da unidade penal, Vitor Tadeu Scaramella, disse que os cursos são uma forma de trabalhar a ressocialização das pessoas privadas de liberdade para garantir no futuro uma vaga no mercado de trabalho. “Essas pessoas precisam ter aprendizado e formação profissional para quando chegarem lá fora saber onde se encaixar novamente. O curso de Operador de Computador é apenas uma das oportunidades oferecidas na CPIM aos internos. Todos os meses, nossos custodiados estão envolvidos em alguma atividade educacional ou profissional”.
Os cursos de qualificação profissional oferecidos no sistema prisional do Paraná têm a parceria da Secretaria Estadual da Educação e são ministrados pela W. L. Pires Treinamentos, empresa de formação de mão de obra que mantém contrato com a Secretaria da Segurança Pública.
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