Na manhã desta quinta-feira (24), membros representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) estiveram presentes na Câmara Municipal de Maringá.
O objetivo principal da visita foi debater alguns pontos importantes do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 2227/2023 que dispõe sobre o pagamento do Piso Nacional da enfermagem. Na última quinta-feira (17), os membros do sindicato solicitaram maior prazo de discussão sobre o projeto.
Um dos principais pontos de preocupação levantados durante a visita está relacionado à forma como os valores serão redistribuídos.
De acordo com o sindicato, Maringá tem uma verba próxima a R$ 2 milhões destinada a essa finalidade. No entanto, existe uma necessidade de saber como vai ser a distribuição desse montante, especialmente considerando a dependência de hospitais filantrópicos em relação a essa verba.
Uma das integrantes do Sismmar, Bianca Sanches, se manifestou sobre uma das maiores dificuldades enfrentados pela categoria:
“Foi colocado o projeto de lei na Câmara, que eles querem nos pagar a questão de VNPI (Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada), que seria um acréscimo para chegar no piso e não o salário base. O problema é que isso não vai mudar nossa base – vai ser como se fosse uma ‘gratificação’. Não é isso o que os servidores querem, porque isso a gente não leva para a aposentadoria”, explica.
Outro ponto levantado pelos membros do sindicato é que o prefeito Ulisses Maia alega pagar um valor acima do piso aos profissionais de Maringá. Entretanto, esse pagamento é referente às condições de carga horária e equivale a um aumento de apenas 37 centavos.
Nesse contexto, os servidores destacam que estão buscando um piso mais justo e alinhado com as leis vigentes, considerando a relevância do papel desempenhado pela categoria, especialmente durante a pandemia de Covid-19. A expectativa é de que a gestão municipal mude esse projeto para beneficiar todos os profissionais da enfermagem.
Foto: Stephanie Masson
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