Vítima, de 26 anos, foi atropelada por um ônibus na manhã dessa terça-feira (22). Legislação ainda impede saber quantos desses veículos circulam diariamente pelo Brasil.
Por Victor Ramalho
Cinco anos após se popularizarem pelo Brasil, Maringá registrou a primeira morte em um acidente de trânsito envolvendo um patinete elétrico. Na manhã dessa terça-feira (22) uma mulher, de 26 anos, que guiava um desses veículos, foi atropelada por um ônibus enquanto atravessava uma via.
A vítima, identificada como Gabriella Paula PiasKowski Martins, chegou a ser socorrida em estado grave e encaminhada ao Hospital Metropolitano de Sarandi, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a tarde do mesmo dia. Ela foi a 30ª vítima de acidentes fatais no trânsito de Maringá em 2023, conforme dados da Polícia Militar (PM) e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).
A atual legislação envolvendo esse tipo de modal impede que se saiba, com precisão, quantos veículos do tipo circulam, diariamente, pelo país. Segundo o Conselho Estadual de Trânsito do Paraná (Cetran), por exemplo, os patinetes elétricos não precisam de registro, placa ou licenciamento para serem utilizáveis, bem como os condutores não necessitam de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
No entanto, a orientação é para que as pessoas só utilizem esse modal em áreas de pedestres, com velocidade máxima permitida de 6km/h, podendo ser ampliada para no máximo 20km/h caso o veículo seja utilizado em ciclovias. O Cetran também recomenda o uso de equipamentos de segurança, como capacetes. Orientações sobre essa questão são feitas periodicamente em Maringá, através de agentes da Semob.
A nível nacional, o dado mais recente sobre a quantidade de patinetes em circulação é de 2019. Um relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (Abve) apontava que, até o fim daquele ano, mais de 90 mil patinetes haviam sido importados para o Brasil.
Imagem Ilustrativa/Tomaz Silva/Agência Brasil
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