Exposição homenageia Dom Jaime Luiz Coelho, o primeiro arcebispo de Maringá

Ele foi o idealizador da construção da Catedral Nossa Senhora Basílica, o monumento religioso mais alto da América Latina e o 10º mais alto do mundo.

  • Foto: Divulgação / Arquidiocese de Maringá 

    Para celebrar os 10 anos do falecimento de Dom Jaime Luiz Coelho, um dos principais nomes da história de Maringá, a Prefeitura de Maringá preparou uma mostra em sua homenagem. A exposição ′A Sentinela de Maringá′ conta a trajetória de Dom Jaime e sua relação com o município. A mostra será aberta no dia 17 de agosto, às 17h, na sala de Exposições do Museu de História e Artes Hélenton Borba Cortes, no primeiro piso do Teatro Calil Haddad. A entrada é gratuita e a exposição ficará em cartaz até 31 de outubro.

    A exposição poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 17h. A realização é de Maringá, por meio da Gerência de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura, em parceria com a Arquidiocese de Maringá, Associação Comercial de Maringá (ACIM) e o Shopping Maringá Park.

    A exposição apresenta Dom Jaime Luiz Coelho não apenas como uma figura religiosa, mas também como um agente social, político, econômico e cultural da cidade. Os visitantes poderão ver vários objetos que retratam a vida do padre, como fotos, pinturas, vestimentas, peças sacras e o Corcel 1975, carro que Dom Jaime usava pelas ruas da cidade.

    Dom Jaime nasceu em 1916 em Franca (SP) e foi ordenado padre em 1941. Em 1956, foi escolhido como primeiro bispo da recém-criada Diocese de Maringá. Em 1980, tomou posse como arcebispo, cargo que ocupou até 1997. Ele foi o idealizador da construção da Catedral Nossa Senhora Basílica, o monumento religioso mais alto da América Latina e o 10º mais alto do mundo. Ele também fundou a Faculdade Estadual de Ciências Contábeis, embrião da Universidade Estadual de Maringá. Além disso, ele promoveu a construção da Livraria Católica (atual Livrarias Paulinas), a reformulação do Albergue Santa Luiza de Marillac, a construção do Núcleo Social Papa João XXIII, a consolidação da Santa Casa, a fundação do jornal Folha do Norte do Paraná e a implantação da TV 3° Milênio. Dom Jaime morreu em 5 de agosto de 2013, vítima de insuficiência renal crônica.

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