A Universidade Estadual de Maringá (UEM) se tornou a sexta universidade estadual do Paraná a deflagrar greve em decorrência da falta de reposição salarial, que já dura há sete anos.
A paralisação, iniciada no dia 15 de maio, segue sem data para encerramento.
Além da UEM, a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade do Oeste do Paraná (Unoeste), a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) também continuam em greve.
Os professores do ensino superior reivindicam uma reposição salarial de 42% devido à ausência de reajuste inflacionário nos últimos sete anos. Por sua vez, o governo sinalizou uma proposta de apenas 5,79%.
Uma nova reunião entre os sindicatos e o governo está agendada para a próxima terça-feira (6) com o intuito de retomar as negociações.
De acordo com Thiago Fanelli, presidente da Sesduem (Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá), desde o início da greve, foram realizadas diversas ações, como diálogos com deputados, prefeitos e lideranças políticas, além de idas a Curitiba para buscar diálogo na Assembleia Legislativa e tentativas de conversas com membros do secretariado do governo.
Contudo, durante este período de três, o governo se recusou a negociar com os sindicatos – que é algo que sempre tem acontecido durante os cinco anos do atual governo do Estado.
Na última sexta-feira (2), os reitores se reuniram com os sindicatos para informar que o plano de carreira, que contém uma parte de reposição salarial e o aumento do piso, voltaria a tramitar. O sindicato acredita que isso é positivo, mas ainda não é suficiente, pois não há indicativo que esse plano será tramitado dentro do prazo.
Foto: UEM
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