A partir de 15 de maio, o Restaurante Popular de Maringá não venderá mais marmitas. A justificativa da decisão se dá pelo fim da pandemia de covid-19, conforme anúncio recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). As marmitas passaram a ser oferecidas no restaurante popular de Maringá durante a pandemia e quando havia restrição de pessoas em locais públicos.
Maringá conta com quatro restaurantes populares espalhados pelo centro e bairros (Ney Braga, Santa Felicidade e Tuiuti). A estimativa é que o custo para subsidiar as refeições nestes locais seja de R$ 3,5 milhões em 2023, levando em consideração os 2.250 pratos de comida ofertados diariamente na cidade. Os dados foram encaminhados pela Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Maringá, a pedido da reportagem do Maringá Post.
Recentemente, a Prefeitura de Maringá comemorou 1 ano de atividades dos três restaurantes populares dos bairros. Para almoçar em qualquer um dos Restaurantes Populares de Maringá, basta pagar R$ 3. No Restaurante Central, também há a opção de marmita – pelo menos até 15 de maio. As pessoas em situação de vulnerabilidade social e que não têm dinheiro para pagar pela refeição podem solicitar, junto ao Centro Pop, o voucher de alimentação para refeição gratuita.
A reportagem do Maringá Post questionou a Secretaria de Comunicação de Maringá sobre a decisão de cessar a comercialização de marmitas no restaurante popular. A reportagem perguntou se a decisão refletirá em economia de custos para o erário e também se o espaço físico do restaurante comportará o público que optava pelas marmitas em vez de comer no local. Abaixo, a nota oficial na íntegra da Prefeitura de Maringá:
A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Assistência Social, Política Sobre Drogas e Pessoa Idosa (SAS), informa que, em decorrência da pandemia da Covid-19 e para proporcionar mais segurança à população, foi implementada a venda de 500 marmitas diárias, a um valor de R$ 3, no Restaurante Popular Central. No entanto, em decorrência da diminuição dos casos e com objetivo de contribuir com a alimentação de mais pessoas, a venda de marmitas será, a partir da próxima segunda-feira, 15, convertida em almoço no local. O objetivo é permitir que a quantidade de refeição disponibilizada em marmita anteriormente, proporcione alimentação de mais 500 pessoas no local. Dessa forma, o número de refeições servidas seguirá o mesmo. O Restaurante Popular Central comporta o atendimento de 1250 pessoas e conta com equipamentos novos para dar mais conforto à população.
Clientes lamentam
Ao ler que não haverá mais marmita no restaurante popular de Maringá, Deise Sabrina escreveu o seguinte comentário na postagem: “A marmita era bom porque dava pra comer com o meu filho. Ele estuda até meio-dia quase, e até chegarmos ao restaurante será complicado”.
Outra apreciadora das marmitas do restaurante popular de Maringá, Gislaine Borges Silva justificou a opção pelas marmitas após ter notado desleixo na limpeza das mesas do local, conforme relato da maringaense.
Dalmo Xavier também lamentou o fim das marmitas no restaurante popular de Maringá: “que pena, há mais de um ano que eu pego marmita ali.”
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