Desde a semana passada, 127 policiais que estão finalizando o curso de formação de praças estão reforçando os trabalhos em Maringá e cidades do entorno. Município já havia solicitado aumento do efetivo ao Governo do Paraná.
Por Victor Ramalho
Em fevereiro deste ano, um crime que comoveu a cidade de Maringá fez com que o poder público estudasse medidas para conter a onda de violência. O assassinato da jovem Samantha Campana, de 23 anos, no Novo Centro, motivou uma reunião ente o prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD) e o secretário de Segurança Pública do Paraná, Coronel Hudson Teixeira, embora a versão oficial na época fosse de uma visita de cortesia.
Na pauta, estava o pedido pelo aumento do efetivo da Polícia Militar (PM) em Maringá e cidades da região metropolitana. Atualmente, o Paraná tem pouco mais de 17 mil policiais militares no quadro ativo, número considerado defasado pelo próprio Governo do Estado.
Na reunião, o secretário de Segurança havia adiantado algumas medidas que poderiam ser tomadas, como o lançamento de um edital para a contratação de novos policiais no início do segundo semestre. Apesar de ainda não haver previsão para que isso ocorra, algumas medidas já começaram a ser adotadas.
Desde a semana passada, 127 policiais que finalizam o curso de formação de praças da 2ª Escola de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização de Praças (Esfaep), em Maringá, passaram a reforçar o patrulhamento na cidade e também em municípios do entorno.
Conforme a Polícia Militar, os agentes estão em operação nas cidades de Maringá, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Paiçandu e Sarandi. Cerca de 20 policiais efetivos do 4º Batalhão supervisionam o trabalho dos aspirantes.
A ação é a primeira fase do trabalho de treinamento em campo dos novos policiais, que ainda passarão por um estágio operacional, onde entrarão no patrulhamento ostensivo. Costumeiramente, a preparação tem duração de quatro meses.
Imagem Ilustrativa/Arquivo/PMM
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