Foto: Rafael Macri / PMM
A gestão municipal investe em ações de prevenção e combate à dengue. Nesta terça-feira, 2, a Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, divulgou o 2° Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2023 com dados e resultados completos por Unidade Básica de Saúde (UBS). O levantamento, referente ao período de 10 a 14 de abril, mostra que o índice de infestação predial é de 2,9%, considerado risco médio.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação. De 1% a 3,9% representa risco médio e acima de 4% alto risco. Desde 2017, o índice mais baixo registrado neste período foi 1%, em 2021, e o mais alto foi 4,8% em 2022.
O gerente de Zoonoses da Secretaria de Saúde, Eduardo Alcântara, explica que, apesar do índice estar 39,5% mais baixo em comparação com o mesmo período do ano passado, a população deve seguir com as medidas de prevenção e adoção das recomendações dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs).
“A dengue é endêmica. Os resultados obtidos neste segundo Lira reforçam que as ações que temos feito são efetivas. No entanto, os cuidados devem continuar e vamos intensificar a limpeza de imóveis, as instruções de combate à dengue e as visitas diárias dos ACEs nos imóveis.”
O Lira divide Maringá em cinco setores. A regional 1, que compreende as UBSs Parigot de Souza, Guaiapó/Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III, registrou o maior índice de infestação, de 4,6%. O menor percentual foi registrado na regional 2 (UBSs Quebec, Grevíleas, Portal das Torres, Império do Sol, Paris VI, Mandacaru e Vardelina) e na regional 4 (UBSs Vila Esperança, Zona 7 e Zona 6), onde o índice foi de 2,1% em ambas. A regional 3 registrou índice de 2,8% e a regional 5 obteve 2,3%. Confira em anexo o Lira completo
O maior índice de infestação do mosquito da dengue por Unidade Básica de Saúde (UBS) foi registrado na UBS Morangueira, com 6,8%. Na sequência está a UBS Pinheiros, com 4,62%. Os menores índices foram encontrados nas UBSs Quebec (1,2%), Zona 6 (1,4%) e Universo (1,46%). O levantamento também aponta que o maior percentual de criadouros do mosquito (44,6¨%) foi registrado em pequenos depósitos móveis como vasos com água, pratos, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, materiais de depósito de construção e outros.
Ações integradas – A Prefeitura de Maringá intensificou as ações de combate à dengue neste ano com uma força-tarefa realizada pelas secretarias de Saúde, Limpeza Urbana (Selurb) e Fazenda (Sefaz). Os mutirões aos sábados, que ocorrem desde janeiro, seguem no mês de maio. A programação completa será divulgada em breve.
“A integração entre secretarias contribui para estabelecermos um cronograma de trabalho para recuperação de imóveis que estão fechados durante a semana, o que totaliza quase 50% dos imóveis visitados, além da realização de vistorias, limpezas de fundos de vale e fiscalização com autuações. Importante lembrar que o combate à dengue é um dever de todos nós”, explica o secretário de Saúde, Clóvis Melo.
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