Secretaria de Saúde divulga 1º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti

De acordo com a OMS, o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% risco médio e acima de 4% alto risco.

  • Por Gabriela Cadamuro / Foto: Rafael Macri / PMM 
     
    Maringá divulgou nesta sexta-feira, 3, o 1º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2023 com dados e resultados completos por Unidade Básica de Saúde (UBS). O levantamento, referente ao período de 9 a 13 de janeiro, mostra que o índice de infestação predial é de 2,4%, considerado risco médio.
     
    De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% risco médio e acima de 4% alto risco. Desde 2017, o índice mais baixo registrado neste período foi 2,2%, em 2021, e o mais alto foi 5%, em 2020.

    O gerente de Zoonoses da Secretaria de Saúde, Eduardo Alcântara, explica que os dados deste primeiro levantamento são semelhantes aos números do mesmo período no ano passado. No entanto, ele alerta para o alto volume de chuvas. “É importante termos consciência que a dengue é endêmica. Nossa proposta é intensificar as ações para evitar altos índices de infestação no período mais crítico do ano.”

    No Lira, a cidade é dividida em cinco setores. A regional 1, que compreende as UBSs Parigot de Souza, Guaiapó/Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III, registrou o maior índice de infestação, de 3,2%.  O menor percentual foi na regional 2, que compreende as UBSs Quebec, Grevíleas, Portal das Torres, Império do Sol, Paris VI, Mandacaru e Vardelina, onde o índice foi de 1,1%. A regional 3 registrou índice de 2%; a regional 4 teve 2,3%; e a regional obteve 1,7%. Clique aqui para conferir o Lira completo.
     
    O maior índice individual de infestação do mosquito da dengue por Unidade Básica de Saúde (UBS) foi registrado na UBS Alvorada III, com 4,51%, seguida pela UBS Alvorada I, com 4,2%. Os menores índices foram encontrados nas UBSs Ney Braga e Paris VI (0,0%) e Portal das Torres e Jardim Quebec (0,9%). O levantamento também aponta que o maior percentual de criadouros do mosquito foi registrado em lixos, sucatas e entulhos, com 44,8%.
     

    “É importante registrarmos que o índice de infestação não corresponde, necessariamente, a um alto número de casos, já que o Lira é realizado por amostragem. Com os dados levantados, cada UBS pode atuar de forma estratégica e colocar em práticas as melhores ações no combate à dengue na região”, explica o gerente de Zoonoses, Eduardo Alcântara.

     
    Ações integradas – A Prefeitura de Maringá intensificou as ações de combate à dengue neste início de ano com uma força-tarefa realizada pelas secretarias de Saúde, Limpeza Urbana (Selurb) e Fazenda (Sefaz). Neste sábado, 4, a mobilização será na Zona 7 e Jardim Universitário. Equipes da Selurb vão realizar ações de limpeza na região do Jardim Paulista.

    “A integração entre secretarias contribuiu para estabelecermos um cronograma de trabalho para recuperação de imóveis encontrados fechados durante a semana, vistorias, limpeza de fundos de vale e fiscalização com autuações”, explica o secretário de Saúde, Clóvis Melo.

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