Segundo a nova presidente da Comissão, Professora Ana Lúcia (PDT), é preciso que o poder público busque alternativas para a “reinserção social” dessas pessoas.
A Comissão Extraordinária de Direitos Humanos da Câmara de Maringá deverá atuar para construir, junto ao Executivo, medidas para a assistência da população em situação de rua na cidade. Em 2023, a Comissão terá como presidente a vereadora Professora Ana Lúcia (PDT), Adriano Bacurau (Rede) como vice-presidente, além de Alex Chaves (MDB), Altamir dos Santos (Podemos) e Doutor Manoel (PL) como membros.
O tema vem sendo debatido com mais frequência desde o assassinato da jovem Samantha Campana, de 23 anos, no domingo (29), na região do Novo Centro de Maringá. No início das investigações, acreditava-se que o crime havia sido cometido por um morador de rua, fato que não se confirmou, após a prisão do principal suspeito na terça-feira (31).
Em entrevista ao Maringá Post na sessão da Câmara dessa quinta-feira (2), a nova presidente da Comissão, Professora Ana Lúcia (PDT) afirmou que é preciso buscar medidas para a “reinserção social” dessas pessoas.
“”É muito importante (estar na presidência da Comissão de Direitos Humanos) e nem preciso justificar o motivo. Nós viemos de 4 anos de desrespeito total aos direitos humanos pelo Governo Federal. Nós tivemos um retrocesso civilizatório nesse país e Maringá não ficou muito longe disso. Em relação à população de rua de Maringá, temos muito a contribuir com a Comissão, pois as pessoas precisam compreender que essa população precisa ser protegida e abraçada pelo poder público, para que ela possa ser reinserida socialmente. Nós, enquanto comissão, vamos trabalhar para assegurar essa atenção dos agentes públicos”, disse.
Segundo dados do Observatório das Metrópoles da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o município tinha, até dezembro de 2020, 478 pessoas em situação de rua.
Foto: CMM
Comentários estão fechados.