Flexibilização do horário comercial divide opiniões em Maringá

Questionamos cidadãos maringaenses quanto a uma hipotética aplicação da medida de flexibilização do horário comercial na cidade.

  • Conforme indicado em matéria do G1, a Câmara de Curitiba aprovou um projeto de lei que permite a flexibilização do horário, atualmente fixo, de funcionamento do comércio de rua na cidade. Como mostra o portal, de segunda a sexta-feira o comércio funciona das 9h às 19h e, durante os sábados, das 9h às 13h. As exceções, aponta a matéria, são os supermercados, aos quais é permitido o funcionamento de segunda a sábado, das 9h às 21h.

    Questionamos cidadãos maringaenses quanto a uma hipotética aplicação da medida em Maringá: seria benéfica para a cidade e para o comércio? Por quê?

    Rozeli, encarregada de loja, acredita que uma medida como esta seria benéfica. Ela nos conta que o local de trabalho possui três turnos, portanto, afirma que já trabalham com horário flexível. Dois funcionários de um estabelecimento próximo pensam o contrário, pois acreditam que a medida poderia causar confusão na mente da população.

    O funcionário de uma livraria localizada nas proximidades disse ser a favor da flexibilização do horário comercial. Para ele, cada proprietário ou dono deveria ter autonomia de decidir o horário mais adequado: “Quem paga o imposto é o proprietário, e não o prefeito”, disse.

    O Maringá Post conversou com dois funcionários que trabalham em óticas próximas. Ambos concordaram que tal medida não traria benefícios. O primeiro entrevistado nos contou que a flexibilização do horário não seria benéfica para o ramo, pois, de acordo com ele, os médicos oculistas atendem em horários comerciais. Por conta disto, ele diz, a ótica só é frequentada em horário comercial.

    O segundo funcionário entrevistado não acredita que a medida seria benéfica. Ele nos contou que os contratantes não se importam com a qualidade de vida dos funcionários.

    Talita Sussuki e Ana Almeida, que trabalham num estúdio de tatuagem, acreditam que a medida seria complicada para o consumidor por dificultar a questão de se programar. Contudo, acreditam que para o estabelecimento seria mais fácil, pois assim seria possível atender num determinado horário em que o fluxo de clientes seja maior.

    Gustavo Mazetto, gerente financeiro de 36 anos, acredita que a medida seria adequada no caso de os trabalhadores do estabelecimento concordarem.

    Dois cidadãos que preferiram não se identificar disseram ser indiferentes a uma implantação de tal medida, mas afirmaram que Maringá não possui vida noturna e nem lojas como as da capital do estado e de centros grandes.

    Foto: Gerd Altmann por Pixabay.

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