A agricultura urbana é mais uma opção de trabalho para a comunidade e uma alternativa para ampliar a renda das famílias, além de incentivar hábitos saudáveis de alimentação. Com o objetivo de impulsionar o segmento, Maringá sediará o evento “Agendas Municipais de Agricultura Urbana: um guia para inserir a agricultura nos processos de planejamento urbano”, na próxima terça-feira, 25 de outubro, entre 14h e 17h, no Centro de Ação Cultural (CAC), na Avenida XV de Novembro, 514. A inscrição é gratuita e pode ser feita pela internet (inscreva-se aqui).
O debate, que tem apoio da Prefeitura, vai reunir gestores públicos da região, organizações, associações, instituições, entre outros. A iniciativa é do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces), do TeebAgrifood das Organizações das Nações Unidas (ONU) e do Ministério da Cidadania. A coordenação em Maringá é da Secretaria de Trabalho, Renda e Agricultura Familiar (Setrab).
“O evento coloca Maringá como referência nacional na produção de alimentos em áreas urbanas e na gestão dessa política pública. Esse exemplo irá compor o Guia de Agricultura Urbana Nacional, que está sendo construído em conjunto por diferentes segmentos, do municipal ao federal”, comenta a diretora de Agricultura e Pecuária da Setrab, Sami Messias.
Também já receberam o debate as cidades de Natal (RN) e Mogi das Cruzes (SP). A partir dos debates, será elaborado um documento para criação de programas com o objetivo de estimular a agricultura urbana nas cidades.
Maringá lidera o debate no Paraná por já estar avançada no segmento. A gestão Ulisses Maia impulsionou projetos como as hortas comunitárias e o Viveiro Municipal. Atualmente, a cidade conta com 39 hortas comunitárias, beneficiando 1.225 famílias com a produção de 700 toneladas de alimentos anualmente. Já no Viveiro Municipal são 850 m² com 15 famílias e cinco voluntários trabalhando, o que gera renda extra de até um salário mínimo por família.
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Prefeitura de Maringá Notícias/Foto: Mileny Melo/PMM.
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