Proteger e assegurar os direitos das mulheres que sofreram ou sofrem algum tipo de violência doméstica. Esse é o objetivo da Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal, que completa cinco anos neste domingo, 25. Uma cerimônia realizada nesta sexta-feira, 23, no Auditório Hélio Moreira, marcou a data e reforçou a importância do serviço de proteção às vítimas.
O prefeito Ulisses Maia, responsável pela implantação da Patrulha Maria da Penha em Maringá, foi homenageado durante o evento. “Este importante serviço de proteção às mulheres vítimas de violência completa cinco anos e vamos, cada vez mais, capacitar, preparar e aumentar nossa equipe. Nosso objetivo é ampliar as medidas de proteção, apoiá-las e dar segurança, para combater todas as formas de violência”, reforçou o prefeito.
A Patrulha Maria da Penha visa garantir os direitos previstos na Lei nº 11.340/2016 (Lei Maria da Penha), e realiza acompanhamento e encaminhamento das vítimas, como explica a supervisora da Patrulha, Silvana Soares. “Pelo telefone 153, da Guarda Civil Municipal, a mulher vítima de violência pode ser atendida no ato da agressão e encaminhada aos órgãos da rede de proteção, recebendo acompanhamento psicológico, assistencial e jurídico, e se tornando empoderada e capaz de romper com o ciclo de violência. O atendimento também acolhe as pessoas inseridas no cenário de violência, como pai, mãe, irmãos e filhos da vítima”, destaca.
Patrulha Maria da Penha
Neste ano, a Patrulha Maria da Penha realizou, até agosto, 716 ações de medidas protetivas, atendeu 394 ocorrências pelo telefone 153, efetuou cinco mandados de prisão contra agressores e registrou três acionamentos do botão do pânico. Atualmente, 43 mulheres são acompanhadas pelo dispositivo de segurança.
Em janeiro, o botão do pânico garantiu a segurança de uma vítima que o recebeu às 15h e, às 18h, efetuou o disparo, o que levou à prisão em flagrante do agressor. A distribuição do item de segurança é realizada com a colaboração da Secretaria da Mulher (Semulher) e do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Crammm).
Criada em 2017, a Patrulha Maria da Penha de Maringá já formou mais de 90 agentes para atuarem na proteção às mulheres. O serviço é um dos pioneiros no noroeste paranaense e o primeiro a atuar com medidas digitais, por meio do sistema Projudi, o que acelera os atendimentos e processos.
Desde o início das atividades, em 2017, até setembro de 2022, foram mais de 5 mil atendimentos com medidas protetivas. Das quase 4 mil ocorrências realizadas neste período, 38 foram mandados de prisões contra agressores e mais de 1,2 mil foram atendimentos via 153.
Comentários estão fechados.