Maringá amplia ações de proteção e realiza aulão de defesa pessoal para LGBTQIA+

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Foto: Aldemir de Moraes/PMM

Maringá realizou neste sábado (16) o aulão inaugural do curso de defesa pessoal para o público LGBTQIA+. A ação, que visa garantir mais segurança e independência aos participantes, reuniu cerca de 20 pessoas no Ginásio Valdir Pinheiro, na Vila Olímpica.

 

O programa é organizado pelas secretarias de Esporte e Lazer e Juventude, Cidadania e Migrantes. Durante a abertura, o secretário de Esporte e Lazer, Robson Xavier, destacou que essa iniciativa amplia as ações da gestão municipal na construção de uma cidade humanizada.

“Ter um projeto que possibilita à população LGBTQIA+ se defender e se desvencilhar de uma possível agressão é mais um avanço significativo no enfrentamento ao preconceito.”

 

Confiança e independência. Essas são duas  conquistas que o primeiro contato com a defesa pessoal trouxe para a cuidadora de idosos, Bárbara dos Reis de Souza, de 38 anos. “O aulão supriu uma necessidade que nós temos em aprender movimentos de defesa e potencializa nosso sentimento de segurança”, afirmou.


 

As inscrições para o curso de defesa pessoal começam no dia 25 deste mês, a partir das 19h, e terminam em 4 de agosto ou até todas as vagas serem preenchidas. As aulas são gratuitas e ocorrerão uma vez por semana a partir de 6 de agosto no Ginásio Valdir Pinheiro. As inscrições devem ser feitas pela internet (acesse aqui).

Participaram da abertura do programa o superintende da Secretaria de Juventude, Cidadania e Migrantes, Guilherme Mariucci, a vereadora Professora Ana Lúcia, representantes da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB Maringá e outras entidades da sociedade civil organizada.

 

CIDADE INCLUSIVA –  Vinculada à Secretaria de Juventude, Cidadania e Migrantes, a gerência oferece mentorias gratuitas voltadas à empregabilidade, capacitação inclusiva para servidores, acolhimento psicológico, entre outros serviços.

 
Em junho deste ano, inaugurou o ambulatório para atendimento de pessoas transexuais e travestis. O objetivo do espaço é reduzir a fila de espera por atendimento, que até então era realizado apenas em Curitiba e demorava de 2 a 3 anos. O ambulatório oferece serviços específicos nas áreas de endocrinologia, psicologia, assistência social e outros.

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