Banco de Leite Humano de Maringá incentiva doações de leite materno

Neste Dia Mundial de Doação de Leite Humano, o Ministério da Saúde incentiva a doação de leite materno para bancos de leite.

  • Nascidos prematuros têm dificuldade em sugar o leite diretamente do seio, por isso a melhor opção para alimentação desses bebês é o leite do BLH.

    O Dia Mundial de Doação de Leite Humano, celebrado nesta quinta-feira (19), é uma iniciativa para a proteção e promoção do aleitamento materno.

    A data também chama a atenção da sociedade para a importância da doação de leite para os Bancos de Leite Humano (BLH).

    Para ampliar os estoques, o Ministério da Saúde lançou na terça-feira (17) mais uma edição da Campanha Nacional de Doação de Leite Humano.

    O BLH é especializado em oferecer ações de apoio, proteção e promoção do aleitamento materno. O serviço também realiza coleta, seleção, classificação, processamento, controle de qualidade e distribuição das doações de leite materno.

    Banco de Leite do HU – Hospital Universitário Regional de Maringá

    Christyna Beatriz Tavares, coordenadora do BLH do HU de Maringá, explica que entre 80 e 100 bebês se alimentam por meio das doações de leite ao mês, no hospital.

    “A mulher que quiser doar tem que estar com a saúde em dia e ter leite além da necessidade do filho dela”, diz Christyna.

    Mães interessadas em doar devem entrar em contato previamente pelo telefone (44) 3011-9174 ou WhatsApp (44) 99900-4692.

    “Doar é importante por vários motivos, mas penso que os principais são ajudar bebês que estão internados nas UTIs Neonatais a se nutrirem e se recuperarem mais rápido, já que por proteger a criança, o leite humano diminui as possibilidades de complicações e os dias de internação do prematuro na UTI”, afirma a coordenadora.

    Tavares explica ainda que a retirada do leite excedente acaba por garantir a amamentação e produção do leite por mais tempo.

    O Brasil possui 225 bancos de leite e 217 pontos de coleta. Apesar da complexa rede instalada, os volumes doados só atendem cerca de 55% de toda a demanda, ou seja, pouco mais da metade da necessidade real.

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