Vigilância Sanitária alerta sobre compra de pescados

Com o aumento do consumo de pescados durante a Semana Santa, a Vigilância Sanitária dá dicas com cuidados na hora de comprar esse produto.

  • Vigilância Sanitária dá orientações para compra de pescados durante a Semana Santa.
    Foto: Albari Rosa / SESA

    Faltam poucos dias para a Páscoa, e, durante a Semana Santa, o consumo de pescados aumenta, o que requer atenção nas feiras e mercados. A Vigilância Sanitária do Paraná alerta e orienta a população para os cuidados na hora de comprar o principal item da Sexta-Feira Santa: o peixe.

    Os pescados são alimentos saudáveis, porém altamente perecíveis, por isso é preciso prestar atenção na hora da compra para saber se a qualidade está adequada ao consumo. Segundo a Vigilância Sanitária, é importante avaliar as condições gerais de higiene tanto do local quanto do produto a ser comprado.

    O pescado pode se apresentar de diversas formas: fresco, congelado, salgado, enlatado ou em conserva. Para cada uma dessas apresentações seguem algumas dicas importantes a serem seguidas pelo consumidor na hora da escolha.

    Pescado fresco:

    O peixe fresco deve ser mantido refrigerado, coberto com gelo ou por meio de balcões refrigerados, a uma temperatura em torno de -2°C e 2°C.

    O peixe fresco deve apresentar:

    • Superfície do corpo limpa, úmida, com brilho metálico, sem qualquer tipo de pigmentação estranha;
    • Escamas firmes e bem aderidas à pele;
    • Olhos brilhantes e convexos (salientes), ocupando toda a cavidade orbitária;
    • Guelras com coloração que varia de rosa a vermelho intenso, úmidas, brilhantes e sem viscosidade;
    • Musculatura firme, elástica
    • Abdômen firme, não deixa impressão duradoura (ou seja, não deixa marcas) à pressão dos dedos do manipulador;
    • Odor próprio, caraterístico da espécie.

    Pescado congelado:

    O pescado congelado é submetido industrialmente a temperaturas inferiores a – 25° C e depois mantido a temperaturas inferiores a -15° C. Geralmente é comercializado congelado, filetado ou em postas.

    O consumidor deve observar se o pescado se apresenta exposto em balcões frigoríficos/freezers limpos, higienizados e organizados por produtos, com demonstração da temperatura de congelamento do equipamento, se há presença de poças de água ou produtos molhados no interior dos balcões de refrigeração, que são indicativos de que o equipamento pode ter sido desligado.

    Também é importante ressaltar que os produtos devem apresentar informações obrigatórias de rotulagem como: denominação de venda, tipo do pescado, ingredientes, identificação da origem/fabricante, peso líquido, data de embalagem, lote e prazo de validade, forma de conservação e informação nutricional.

    Pescado seco, salgado ou não e desidratado:

    Esses são pescados que, respectivamente, passam por processo de adição de sal ou não e por secagem. Para pescados secos, deve-se verificar se está armazenado em local limpo, protegido de poeira e insetos; e o produto deve estar livre de sinais de mofo, ovos ou larvas de moscas, manchas escuras ou avermelhadas na superfície, limosidade, amolecimento ou odor desagradável.

    Pescados enlatados: 

    Deve-se observar se a lata está íntegra, sem partes amassadas, estufadas ou enferrujadas, já que esses sinais podem levar ao comprometimento do produto, tornando-o prejudicial à saúde.

    Pescado em conserva “ao natural” ou pescado em conserva “em azeite ou óleos comestíveis:

    Armazenado em recipientes esterilizados, geralmente em frascos de vidro. Nesse caso, os frascos não devem apresentar espuma nem líquido turvo ou opaco em seu conteúdo. As tampas também auxiliam na manutenção da qualidade do alimento, de forma que não devem estar enferrujadas nem amassadas, já que isso poderia causar a deterioração do produto.

    Além dessas orientações para a escolha do pescado, é importante lembrar que durante o período de compras o consumidor deve seguir as medidas de prevenção e controle da Covid-19, evitando aglomerações e realizando a higienização das mãos com álcool 70ºGL.

    Dados divulgados pela Agência Estadual de Notícias do Paraná.

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