A Prefeitura de Maringá, por meio da Agência Maringaense de Regulação (AMR), emitiu uma nota à imprensa informando que pede explicações à Sanepar e estabeleceu um prazo de 24 horas para obter respostas quanto ao resultado negativo da cidade no Mapa da Água, divulgado nesta segunda-feira (7) após testes que integram a base de controle do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, do Ministério da Saúde.
Índices apresentados pelo Mapa da Água apontam que a água tratada de Maringá poderia conter substâncias com riscos de gerar doenças crônicas ao carregar agrotóxicos e outras substâncias químicas e radioativas que são perigosas para a saúde quando acima dos limites fixados pelo Ministério da Saúde. De acordo com o estudo foram encontradas as seguintes substâncias na água de Maringá: Triclorofenol, Ácidos haloacéticos e Trihalometanos.
Todos são subprodutos da desinfecção. Ainda segundo o Mapa da Água, as substâncias químicas e radioativas listadas oferecem risco à saúde se estiverem acima da concentração máxima permitida pelo Ministério da Saúde. Elas foram detectadas ao menos uma vez na água que abastece este município entre 2018 e 2020. Quando essas substâncias estão acima do limite, a água é considerada imprópria para o consumo. Nesses casos, as instituições de abastecimento deveriam informar a população sobre o problema e quais as medidas tomadas para resolvê-lo.
Por meio de nota a Sanepar informa que “atende rigorosamente os requisitos estabelecidos no Anexo XX da Portaria de Consolidação nº5/17 MS alterada pela Portaria 888/21 GM/MS e Portaria 2.472/21 GM/MS que estabelece limites de parâmetros que podem causar riscos à saúde e a frequência de amostragem para o monitoramento da qualidade da água desde a captação até o ponto de consumo da população”. Na região, também há a constatação de substâncias impróprias ao consumo nos municípios de Sarandi, Marialva, Astorga e Sabáudia. Clique aqui e veja os detalhes no mapa.
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