Projeto oferece contação de histórias nas bibliotecas de Maringá

O Convite à Contação de Histórias, idealizado e produzido por Danilo Furlan, começa segunda-feira com Fernanda Munhão com “Conto de fadas às avessas”

  • Começa nesta segunda-feira, 21, em Maringá, o projeto “Convite à Contação de Histórias”, idealizado e produzido por Danilo Furlan, da Cia Manipulando, que também assina a curadoria de atrações. O objetivo é promover 72 contações de histórias nas seis bibliotecas públicas municipais ao longo de seis meses, realizando 12 apresentações mensais, uma de manhã e outra de tarde, nas bibliotecas do Alvorada, Mandacaru, Centro, Iguatemi (CEU das Artes), Palmeiras e Operária.

    A cada mês o projeto recebe um contador de histórias diferente. São eles Fernanda Munhão, de Ourinhos/SP, Cléo Cavalcantty, de Curitiba, Arlete Delesporte, que mora em Campo Mourão, Luciana Guedes, de Paranavaí, além do próprio Danilo Furlan, de Maringá. Todos os contadores têm formação na área e ampla experiência no currículo.

    As primeiras apresentações são do espetáculo “Conto de fadas às avessas”, com Fernanda Munhão, que reúne histórias inspiradas em contos clássicos revisitados e com finais surpreendentes, músicas autorais da narradora e brincadeiras da tradição oral.

    Munhão se apresenta entre os dias 21 e 25 de fevereiro. As atividades seguem até julho, sempre gratuitas e para todos os públicos. Todos os dias e horários podem ser consultados no perfil do Instagram do artista no @danilofurla

    Assim como os demais “convites culturais” realizados semanalmente pela Secretaria Municipal de Cultura, este projeto, que é um dos contemplados no Prêmio Aniceto Matti, pretende oferecer uma variedade de espetáculos profissionais de forma contínua, visando estimular a leitura por meio de atividades lúdicas e contribuir para a formação de novos leitores.

    contação de histórias
    Danilo Furlan contador de histórias e autor do projeto que vai levar contações às bibliotecas de Maringá Foto: Arquivo

    “Acredito na força da oralidade como meio formador de opinião e de afeto, no que diz respeito a alcançar o universo lúdico que habita em cada um de nós. Há relatos que apresentam que cada contador de histórias é uma espécie de xamã, um griot, que retém nas mãos a responsabilidade de passar adiante os contos que lhe foram apresentados”, comenta o coordenador do projeto, Danilo Furlan.

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