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Dia 11 de fevereiro é celebrado o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. A data foi instituída em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas. Nesse dia, vários eventos acontecem para prestigiar e reconhecer os feitos das mulheres que contribuíram e contribuem nas áreas da ciência e tecnologia, ao redor do mundo.
Infelizmente, as mulheres ainda sofrem com a desigualdade em relação aos homens em diversas áreas, inclusive na científica, como mostra o relatório da Elsevier “A jornada do pesquisador através de lentes de gênero”. Esse estudo incluiu 15 países, o Brasil sendo um deles.
Estudos sociais mostram que, em cursos superiores das áreas de exatas, apenas 41% das pessoas matriculadas são mulheres. Além disso, ainda hoje algumas pessoas acreditam que as ciências exatas não são “coisa de menina”, e acabam por desestimular meninas a estudarem e se dedicarem nessa área. No entanto meninas e mulheres são tão capazes quanto os meninos e homens a serem cientistas.
O Brasil têm muitas representantes inteligentes, que realizaram feitos incríveis ao longo de anos para a ciência. Nomes como Graziela Maciel Barroso, Nise da Silveira e Sônia Guimarães também fazem parte da lista de brasileiras cientistas. A biomédica Jaqueline Goés de Jesus é um grande exemplo da atualidade.
Jaqueline liderou a equipe que conseguiu mapear o genoma do vírus SARS-CoV-2 em 48 horas, sendo que a média para esse tipo de procedimento é de 15 dias. Ela é formada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, ela concluiu o doutorado na Universidade Federal da Bahia e hoje é pesquisadora no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo da Universidade de São Paulo (IMT/USP).
A Fundação Oswaldo Cruz oferece a partir do dia de hoje (11), uma programação com atividades como lives e entrevistas, realizadas de maneira online, que acontecerão até o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Confira mais informações aqui.
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