Morreu na manhã desta quinta-feira, 10, a empresária e ex-prefeita de Paiçandu Therezinha Meneguetti Seghezzi, de 92 anos. Ela era sócia da Usina de Açúcar Santa Terezinha, cujo nome foi uma homenagem que seus irmãos prestaram a ela.
Ela estava internada e sofreu parada múltipla dos órgãos.
O velório acontece no salão nobre da Capela Prever e o sepultamento está marcado para sexta-feira, 11, no Cemitério Municipal.
Nascida em Quatá, no Estado de São Paulo, ela e a família vieram para esta região em 1946, há 75 anos, e fundaram o distrito de Iguatemi, onde nasceu a usina Santa Terezinha, que hoje tem mais de 20 plantas no Paraná e Mato Grosso do Sul.
Engolir um sapo e pedir outro para a sobremesa
A família tinha negócios também em Paiçandu, localidade que nasceu depois, também foi distrito de Maringá e se emancipou. Na década de 1980, Terezinha entrou na política, foi candidata a prefeita e foi eleita no pleito de 1982, governando o município até 1989, um mandato de seis anos.
Depois de concluir o mandato, Therezinha Meneguetti Seghezzi foi morar no interior de São Paulo, continuou na política e até disputou eleição onde morava.
Voltou a morar em Maringá e em 2019 foi homenageada pelo município governou ao receber daCâmara o título de Cidadã Benemérita de Paiçandu. A homenagem foi proposta pelo então vereador Carlos Fenilli, o Carlinhos da Band.
Na época, ela esteve na prefeitura e conversou longamente com o então prefeito Tarcísio Marques dos Reis (PT), com quem falou das dificuldades que foi governar o município numa época em que tudo estava para ser feito.
Ela pediu ao prefeito e equipe que não desistam nunca da cidade e tudo que a população merece. “Às vezes, na política é necessário engolir muitos sapos, pedir outro para a sobremesa e ainda achar delicioso. Tudo isso para que a população possa ganhar”, disse.
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