Está na pauta da sessão da Câmara desta terça-feira, 8, o projeto que autoriza a prefeitura de Maringá a encampar as despesas com a gratuidade do transporte público de estudantes, idosos e deficientes físicos, deixando de compartilhar esta despesa com os demais usuários do transporte, permitindo assim que o valor da passagem seja reduzido de R$ 5,10 para R$ 4.
O projeto deve ser analisado, discutido e votado ainda nesta semana para que, se aprovado, seja sancionado e seus efeitos entrem em vigor na próxima segunda-feira, dia 14, data anunciada pelo prefeito Ulisses Maia (PSD) desde que tornou público a iniciativa de subsidiar o transporte coletivo urbano de Maringá, hoje o mais caro do Paraná.
Ao assumir a totalidade das passagens de estudantes e idosos, a prefeitura de Maringá segue o mesmo caminho de milhares de outros municípios brasileiros, que estão subsidiando parte da passagem para que as cidades não fiquem sem transporte público, evitando assim a falência das empresas de ônibus e milhares de desempregos.
No Paraná, este é o caminha já seguido por cidades como Londrina, Umuarama, Curitiba. Em Cianorte, o passageiro paga metade do valor da passagem: R$ 2.
“Teremos uma tarifa justa para estimular o uso do transporte coletivo”, disse Ulisses Maia, após citar dados do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob) que é feito pela primeira vez na cidade. “Teremos um novo e viável sistema de transporte coletivo em Maringá”.
Foi contratada a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o levantamento que deve ser anunciado em breve, e que também será usado como embasamento para um acordo judicial com a concessionária Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC).
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