Professor Jairo de Carvalho, que morreu em abril, é homenageado com pintura na UEM

O professor Jairo de Carvalho faz parte da história da UEM como um dos líderes do movimento pela gratuidade do ensino nas universidades estaduais

  • O rosto do professor Jairo de Carvalho foi estampado na parede do bloco em que trabalhava e todo o trabalho foi realizado por seus amigos e familiares

    Nas últimas horas de 2021, amigos, familiares e colegas de trabalho do professor Jairo de Carvalho concluíram uma pintura com o rosto dele na parede do Núcleo de Educação a Distância (Nead) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), justamente o local em que ele trabalhou por muitos anos. A pintura foi realizada no período de festas natalinas para que também os familiares e amigos que moram em outros Estados pudessem participar.

    Jairo de Carvalho
    Cássio Marcelo e seus ajudantes de pintura ao lado do trabalho concluído Foto: Cauhê Sanches

    O professor Jairo, que morreu em abril, além da UEM era professor do Estado, tendo lecionado História em vários colégios de Maringá, entre eles o Ceebja da Rua Paranaguá. Os amigos consideraram que a pintura deveria ser feita na UEM porque, além de ser seu ambiente de trabalho, ele fez parte da história da universidade quando estudante de História e foi um dos líderes do movimento pela gratuidade nas universidades estaduais do Paraná.

    Trabalho de amigos

    A iniciativa da homenagem foi do também professor de História Cássio Marcelo de Oliveira Alves, amigo de Jairo desde a mocidade. Apaixonado por desenhos desde a infância, Cássio propôs a pintura e obteve a concordância da direção do Nead. Com base em uma foto de Antonio Carlos Locatelli, da Comunicação da UEM e amigo de Jairo desde criança, Cássio fez o esboço e convidou quem quisesse participar da pintura.

    A partir daí, a viúva de Jairo, a também professora Zica Franco, a filha, a jornalista Hortênsia, o genro Cauhê, irmãos, primos, sobrinhos, colegas de trabalho e outros amigos contribuíram com suas pinceladas.

    “Foi bom ter sido escolhida esta época do ano, pois assim os parentes que moram fora também puderam participar da homenagem”, disse o primo Gilmar Mansolelli, supervisor de TI da Alcoa, que mora em São Paulo. Também o sobrinho Fábio, que mora em São Paulo, se sentiu satisfeito em participar da homenagem ao tio.

    “Me faltam palavras pra explicar a emoção que é fazer parte disso. Agradeço imensamente a Estela Afonso, Erivelto Alves Prudencio, Cauhê Sanches, Solange Batista, Josimayre Novelli e Geovane Consoni que tornaram isso possível”, diz Hortênsia.

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