Quarta Delas estreia nesta quarta-feira com futebol feminino no Meu Campinho

Até a goleira Meg, da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, participou da campanha para que as mulheres ganhassem um dia para jogar bola no Meu Campinho

  • Uma partida entre dois times formados por mulheres, às 19 horas desta quarta-feira, 15, no complexo Meu Campinho Cidade Moções, na Avenida Joaquim Moleirinho, marca o início da Quarta Delas, como ficou conhecida a Lei Municipal que deixa todas as unidades Meu Campinho somente para a prática de esportes por mulheres nas quartas-feiras.

    A Quarta Delas nasceu de um projeto de lei de autoria da vereadora Ana Lúcia Rodrigues (PDT), atendendo a pedidos de mulheres que jogam futebol mas nunca tinham espaço para usar as unidades Meu Campinho, que são espaços públicos e, em tese, é direito de todos os maringaenses, independente de sexo, classe social, cor.

    Embora os vereadores se mostrassem dispostos a darem às mulheres o direito de jogar bola no espaço público pelo menos um dia a cada semana, houve uma ampla mobilização, que contou inclusive com a participação da professora de Educação Física Margarete Maria Pioresan, ex-futebolista profissional e primeira goleira da Seleção Brasileira de Futebol Feminino.

    quarta delas
    Margarete Piorezan, a Meg, quando integrava a Seleção Femina de Futebol Foto: Arquivo Pessoal

    Meg, como é conhecida, estudava na Universidade Estadual de Maringá (UEM) quando foi convocada para ser a primeira goleira quando o Brasil criou sua primeira seleção de futebol feminino.

    Segundo a autora do projeto que resultou na Quarta Delas, “o futebol possui espaço para todos e todas. Contudo, ainda há uma forte resistência quando se trata das mulheres. Com o meu projeto, busco mudar essa cultura. Estamos investindo no futebol feminino” afirma Ana Lucia.

    A lei segue iniciativas que a Prefeitura de Maringá já tem na gestão Ulisses Maia. Há mulheres em cargos de liderança, eventos culturais voltados para minorias, equipes de paradesporto, entre tantas outras, que caracterizam a gestão democrática, inclusiva e sem preconceitos.

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