O Festival Afro-Brasileiro de Maringá, em sua 13ª edição, homenageia nesta quinta-feira, 18, o professor Jairo de Carvalho e o advogado Alaor Gregório de Oliveira, pioneiros do movimento negro em Maringá e que morreram neste ano.
A homenagem acontecerá durante uma série de debates que marca o festival neste ano, sempre a partir das 19h30, com transmissão pela internet nas redes sociais da prefeitura. Pelo YouTube a transmissão pode ser vista neste LINK.
Haverá uma Mesa de Discussão com a participação de Valdeir Gomes de Souza, que foi assessor da Promoção de Igualdade Racial de Maringá, Cleuza Souza Theodoro e a ex-secretária de Políticas da Mulher, a professora Aracy Adorno Reis. A mediação da Mesa será feita pela jornalista Hortensia Franco de Carvalho, filha do professor Jairo.
Os dois homenageados foram figuras de destaque no movimento negro de Maringá desde sua formação. Ambos estiveram na criação da Associação União e Consciência Negra e de outras manifestações de matriz afro.
Jairo de Carvalho, que foi professor de História na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e em colégios estaduais, era um estudioso das religiões de matriz africana, com especialização em Culturas Africanas e Relações Interétnicas na Educ pela Faculdades Integradas Espírita. Ele morreu no dia 9 de abril de um câncer diagnosticado apenas 23 dias antes. Ele tinha 61 anos.
O advogado Alaor Gregório de Oliveira morreu aos 77 anos no dia 12 de agosto. Em Maringá ele foi funcionário do Funrural, assessor Jurídico da Câmara Municipal, fez teatro e foi um dos líderes do movimento negro da cidade.
Jairo de Carvalho e Alaor Gregório quando jovens participaram juntos do Teatro Maringaense Independente, o Temi, um dos mais importantes grupos de teatro da hisória de Maringá.
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