Que aves vivem no Parque do Ingá? Quais moram lá e quais estão de passagem? O que cada espécie tem de especial? Estas e muitas outras perguntas sobre aves serão respondidas nesta terça-feira, 12, feriado consagrado a Nossa Senhora Aparecida, na quarta edição do Passaringá, um evento de observação de pássaros no Parque do Ingá.
Promovido pela Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal da prefeitura de Maringá e Universidade Estadual de Maringá (UEM), o Passaringá foi realizado pela primeira vez em 2018 e é uma oportunidade para que pessoas de todas as idades tenham maior contato com a natureza e aumentem seu conhecimento sobre as aves.
A bióloga Priscilla Esclarski, que estudou Ecologia, Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, além de Biologia e Biologia Comparada, é a coordenadora do Passaringá e diz que o evento visa aproximar as pessoas das pesquisas que são realizadas no Parque do Ingá, deixá-las entender como são realizadas, mostrar os resultados e principalmente demonstrar que elas, enquanto cidadãs, podem também contribuir para pesquisa e conservação das aves dos parques da cidade. Tudo isso numa trilha interativa, que promove, além de muita informação, o contato com a natureza.
Ela complementa que o evento também é uma forma de refletir sobre o Dia Mundial da Ave, em 5 de outubro.
Parque urbano, mas é floresta
No Centro da cidade, o Parque do Ingá é uma área de lazer, mas acima de tudo ele é um pedaço da Mata Atlântica que cobria toda esta região antes da chegada dos desbravadores.
Mesmo estando na área urbana, ele ainda conserva uma vida selvagem interessante para a pesquisa e para a observação. Além de aves que foram introduzidas na reserva pelo homem, como os pavões, e aves que em tese seriam das áreas urbanas, como os pardais, ainda é possível encontrar no Parque do Ingá umas três ou quatro variedades de pica-pau, sabiás, cambacica, fim-fim, gralha, corruira, joão-de-barro e outras.
Comentários estão fechados.