Assessora de Cris Lauer é exonerada por Hossokawa por “denegrir a imagem da Câmara”

  • A advogada Leticia Carniel Perdigão Maia, que teve sua nomeação para o cargo de chefe de Gabinete CCL-3 da vereadora Cris Lauer (PSC), na Câmara de Maringá, oficializada na quinta-feira, foi exonerada na manhã desta sexta-feira porque sua chefe teria usado uma rede social para falar mal da câmara maringaense, funcionários e vereadores. As informações são de que Lauer teria se baseado nas comparações que sua nova assessora fazia entre as câmaras de Maringá e de Londrina.

    A exoneração foi decidida e assinada pelo presidente da Câmara, Mario Hossokawa (PP), pelo fato de as declarações da vereadora terem provocado revolta em praticamente todos os setores do legislativo maringaense. A situação deixou a nova assessora sem ambiente para conviver com os demais funcionários da Casa.

    Letícia ocupou cargo comissionado na Câmara de Londrina e se mudou para Maringá para ocupar a vaga do antigo chefe de Gabinete de Cris Lauer, o advogado Bruno Gimenes Di Lascio. Corre a informação de que ela fazia críticas ao funcionamento da Câmara de Maringá, sempre comparando com a de Londrina, que, de acordo com os comentários, ela teria como câmara modelo.

    No decorrer da semana, em uma live nas redes sociais, a vereadora Cris Lauer teria ironizado o nível da Câmara de Maringá, chegando a afirmar que os servidores do legislativo local deviam ir a Londrina aprender com seus colegas da câmara de lá.

    Na sessão da Câmara da última quinta-feira, o presidente Mário Hossokawa citou que a Câmara de Maringá é considerada uma das melhores do Brasil, a mais econômica e a que nunca teve, em 70 anos de história, nem um vereador preso – a exceção é Luizinho Gari (PDT), que foi preso por conta de uma briga familiar -, ao passo que a que Cris e sua assessora têm por modelo já teve edil preso, vereador trabalhando monitorado por tornozeleira eletrônica, além de cassações de vereadores.

    Hossokawa disse que a exoneração da servidora não tem caráter pessoal, nem com relação a ela nem à vereadora Cris Lauer. Segundo ele, a vereadora tem o direito de recorrer da decisão ou, se preferir, apresentar outro nome para o cargo.

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