Para entrar na Câmara quinta-feira, 2 de setembro, só com senha

  • Grupos a favor e contra a aprovação do Conselho de Direitos LGBTQIA+ se organizam para entrar na Câmara para incentivar seus vereadores

    A Câmara de Maringá vai distribuir senhas entre as pessoas interessadas em prestigiar a votação do projeto que cria o Conselho Municipal de Diretos LGBTQIA+, na sessão da próxima quinta-feira, 2 de setembro. Serão 50 senhas, sendo 25 para os favoráveis ao Conselho e as outras 25 para quem é contrário.

    Segundo o presidente da Câmara, Mário Hossokawa (Progressistas), devido a importância do projeto e do debate que ele suscita desde que foi encaminhado pelo Executivo para apreciação dos vereadores, é previsível que um grande público compareça à Câmara para manifestar seu apoio à aprovação ou à desaprovação.

    “Mas, devido as normas de prevenção à covid-19, temos que limitar a presença de público no interior da Câmara a 50% da capacidade do plenário”, disse o presidente. O ideal, segundo ele, seria que todos tivessem oportunidade de acompanhar a votação no plenário, mas os que  não conseguirem entrar e pretendem manifestar apoio a um ou outro lado podem fazê-lo do lado de fora do prédio da Câmara.

    As senhas serão distribuídas uma hora antes do início da sessão, por volta das 8h30. Elas serão repassadas aos líderes, que vão distribuir de acordo com critérios do grupo.

    E quem quiser acompanhar os debates e a votação sem estar presente à Câmara pode acompanhar, sem risco de aglomeração, de casa, de escritório, de onde estiver pelo canal da Câmara de Maringá no YouTube.

     

    Retirado de pauta

    O projeto que cria o Conselho de Direitos LGBTQIA+ é de autoria do Poder Executivo e elaborado em conjunto com militantes da causa LGBT. O projeto foi discutido na Câmara, votado e aprovado em primeira discussão por 10 votos a 3, mas, devido a pressão de certos setores, principalmente alguns pastores evangélicos, vereadores que tinham votado contra se acharam no direito de apresentar emendas e pediram para que o projeto fosse retirado de pauta por quatro sessões.

    Mais de 20 emendas foram apresentadas e vários pontos do projeto original foram retirados. O projeto que vai a votação nesta quinta-feira é muito diferente do projeto original.

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