Em meio ao ainda conturbado período de pandemia, a manutenção da Justiça na prática, a exemplo de outros setores, precisou se readaptar. Afinal de contas, a demanda na área jurídica não parou. Diante do cenário, advogados e membros do Poder Judiciário se reinventaram.
Desde os mais jovens – habituados com a tecnologia – aos mais experientes, todos precisaram aprender a se relacionar com as ferramentas disponíveis para a resolução dos mais variados conflitos. E o legado é avaliado de forma positiva. Dentre as vantagens, as novas ferramentas possibilitaram mais agilidade e economia a ambas as partes de um processo.
“Um exemplo muito claro é relacionado a audiência. Era muito comum nos deslocarmos para participar de audiências em outras cidades e esse custo do deslocamento, hospedagem era repassado ao cliente. Hoje em dia, com as audiências virtuais, ficou mais rápido e o processo mais econômico”, explica a presidente da Subseção de Maringá da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Ana Cláudia Pirajá Bandeira, que recebeu à reportagem do Maringá Post na última semana.
Mas, o ambiente virtual traz também algumas perdas. “É um direito do advogado, por exemplo, ser recebido pelo juiz e como os magistrados foram para o trabalho home office, isso se perdeu. A alternativa encontrada foi a disponibilização de ferramentas como o próprio Whatsapp, mas houve resistência de muitos juízes nisso”, completou a presidente.
Mas, inevitavelmente, a abertura da tecnologia na advocacia, estará inserida na rotina do direito. “Aqui na OAB, preparamos espaços para que os advogados que não têm condições possam executar seu trabalho. Para que as audiências aconteçam, é preciso que se tenha boas ferramentas – computadores, câmeras e internet de qualidade. Além disso, os nossos colaboradores auxiliam muito quem tem algum tipo de dificuldade”, reforçou a presidente.
Nesta quarta-feira, 1º, aqui no Maringá Post, um pouco mais sobre a entrevista concedida pela presidente sobre o trabalho a frente da OAB Maringá.
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