Pedalada LesBike no centro de Maringá marca o dia da visibilidade lésbica

  • Um grupo de pouco mais de 20 mulheres percorreu a Ciclovia Aniceto Gomes da Silva, desde a Avenida Brasil e parte da Avenida Gastão Vidigal na manhã deste domingo, 29, na 1ª. LesBike de Maringá, em comemoração ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, celebrado em 29 de agosto.

    A movimentação continua a tarde nas proximidades do Estádio Willie Davids em apoio à aprovação do projeto de lei que cria o Conselho Municipal de Direitos LGBTQIA+, que volta à pauta da Câmara de Vereadores na próxima quinta-feira, 2 de setembro.

    Manifestações nessa data acontecem em várias cidades do Brasil e Maringá pretende tornar o 29 de agosto em uma data para se buscar a visibilidade, especialmente após a criação do grupo de pedal. “Maringá é a cidade ideal para manifestações sobre duas rodas”, diz Wellen Rezende, organizadora da 1ª. LesBike de Maringá. “É uma cidade plana e com as ciclovias nas principais avenidas as manifestações podem acontecer com segurança e sem prejudicar o trânsito”.

    Wellen, que mora em Maringá há apenas oito meses e passou a maior parte desse tempo isolada em casa por causa da pandemia de coronavírus, diz que a pedalada atingiu seu objetivo ao juntar pessoas no Dia da Visibilidade, homenagear as várias militantes que dedicaram e dedicam suas vidas para que a comunidade lésbica tenha seus direitos assegurados e também para ajudar a reduzir o preconceito que ainda existe na comunidade.

    A militante acredita que “foi plantada uma semente” e é certo que nas futuras manifestações a quantidade de participantes poderá ser maior, contando inclusive com pessoas e entidades que apóiam a causa lésbica.

    A presidente da Associação Maringaense de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AMLGBT), Margot Jung, esteve presente para apoiar a pedalada e ressaltou a importância de uma manifestação como essa. “As mulheres lésbicas ainda são invisibilizadas na sociedade e ir para as ruas no dia de hoje é um ato de bravura e resistência, marcando que ainda há necessidade de políticas públicas pensadas para essas mulheres”, disse.

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