Os policiais rodoviários de Maringá e outras cidades do noroeste do Estado que foram presos durante a Operação Força e Honra se tornaram réus após a Justiça Militar aceitar denúncia do Ministério Público. Eles são acusados de cobrar propina para liberar a passagem de ônibus transportando produtos de contrabando vindos do Paraguai, que geralmente entram no Brasil por Foz do Iguaçu e Guaíra.
Eles foram presos no dia 14 de julho na operação desencadeada pelo Ministério Público e pela Corregedoria da Polícia Militar do Paraná, que investigaram o esquema de cobrança de propina nas rodovias da região noroeste. O esquema funcionava como uma espécie de pedágio para os contrabandistas de mercadorias do Paraguai que seguiam para todo o Brasil.
De acordo com o promotor de Justiça Diogo de Araújo Lima, do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) de Umuarama, foram denunciados 20 policiais e a Justiça Militar aceitou a denúncia contra 19.
Um deles teve a denúncia recusada por ter praticado crime como um cidadão comum e vai responder diante da Justiça comum.
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