Bancários de Maringá cobram o direito à vacinação, garantido pelo Ministério da Saúde

  • Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, ainda não se comprometeu a disponibilizar vacinas para a categoria, que está na linha de frente realizando trabalho considerado essencial

     

    Depois de um longo caminho percorrido, desde o ano passado, com envio de ofícios, mobilizações, pressão, negociação e diversas reuniões com o Ministério da Saúde, parlamentares e outras autoridades, finalmente o Governo Federal incluiu os bancários entre os grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19.

    O Sindicato dos Bancários de Maringá lamenta, no entanto, que agora quem está colocando obstáculo é a Prefeitura de Maringá, que ainda não se comprometeu a disponibilizar o percentual de 20% das doses disponíveis para a categoria bancária.

    Para o sindicato, “falta sensibilidade e inteligência aos gestores municipais por algumas razões bem claras: primeiro, ao imunizar os bancários, além de garantir a vacinação de um público que vem sofrendo durante esta pandemia, por estar na linha de frente, totalmente exposto, garante a continuidade da realização de um serviço essencial à população; por outro lado, evita-se a proliferação do vírus nesses ambientes, já que as agências são ambientes totalmente fechados, lacrados, sem qualquer tipo de ventilação e locais de grande aglomeração de pessoas”.

    O Sindicato dos Bancários de Maringá argumenta ter ciência que, se quisesse, a Secretaria Municipal de Saúde poderia atender às reivindicações dos bancários, feitas desde o final do ano por meio de diversas reuniões e ofícios, bem como agora referendadas por determinação do Ministério da Saúde.

    O Sindicato tem inclusive o aval da Câmara Municipal, que aprovou requerimento, determinando a inclusão dos bancários entre grupos prioritários.

    A Secretaria de Saúde de Maringá deve falar sobre o assunto nesta quinta-feira.

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