Um terreno de 5 mil metros quadrados na esquina da Avenida Colombo com Rua Vereador Arlindo Planas, onde por muitos anos funcionou uma empresa que prestava assistência a caminhões, tornou-se um problema para moradores e comerciantes das proximidades, tanto da Zona 6, quanto do Jardim Montreal, do outro lado da Avenida Colombo, por abrigar moradores de rua, servir como ponto de consumo e comércio de drogas e para esconder produtos de furtos. O imóvel abandonado recebe constantes batidas policiais.
O caso foi assunto na sessão da Câmara Municipal por meio do vereador Delegado Luiz Alves (Republicanos), que disse que cabe à prefeitura aplicar leis já existentes para acabar com aquele e outros mocós espalhados por Maringá, inclusive na região central. Ele diz que há leis à disposição do município para obrigar os proprietários de terrenos e prédios que não estejam sendo usados a adotarem medidas para que eles não se tornem problema para a vizinhança.
Alves diz que em Maringá há vários imóveis em situação parecida e entre os instrumentos que a prefeitura dispõe para levar os proprietários a evitar que o local vire mocó de usuários de drogas está, por exemplo, o IPTU Progressivo, que aplica uma cobrança diferenciada do Imposto Predial e Territorial Urbano sobre imóveis que não estejam cumprindo sua função social.
“As leis oferecem outros instrumentos ao poder público”, diz o vereador. “A Polícia Militar, a Guarda Municipal e mesmo a Polícia Civil estão constantemente fazendo batidas nesses locais, tiram de lá os usuários de drogas, mas eles acabam voltando porque o imóvel está todo aberto, não tem nem portão”.
Segundo o vereador, se a prefeitura utilizar os instrumentos de que dispõe, o proprietário terá que cercar o imóvel abandonado e cuidar para que ele não vire moradia de desocupados.
Comentários estão fechados.