Foram presos nesta quinta-feira três dos cinco suspeitos de envolvimento na morte do empresário e DJ Allan Tiago dos Santos, o DJ Shakis, de 39 anos, na noite de 28 de junho em uma casa da Rua Nicola Stefano, na Vila Bernardino, em Mandaguaçu. Os outros dois já estão identificados e foram expedidos mandados de prisão, podendo ambos serem presos a qualquer momento.
As três prisões foram resultado de uma ação conjunta que envolveu a Polícia Civil de Mandaguaçu, a Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa de Maringá (DHPP) e Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo. A Polícia Militar de Mandaguaçu também teve significativa participação nos dias seguintes ao crime.
As primeiras prisões aconteceram na região de Ourinhos, onde a Polícia Rodoviária abordou um VW Gol em que estavam Adrian Igor Andrade de Brito da Silva, de 18 anos, Carlos Henrique Gomes, de 31, e uma mulher. Com o trio a polícia encontrou um revólver calibre 38.
Adrian foi o homem que matou o DJ Shakis com um tiro na cabeça sem que tivesse ocorrido qualquer reação ao assalto. Morador da Vila Morangueira, em Maringá, ele é suspeito de outros dois homicídios. Em fevereiro foi preso por porte de uma pistola 9mm, mas foi posto em liberdade com tornozeleira eletrônica, o que não o impediu que continuasse praticando crimes, como o assalto em Mandaguaçu que resultou na morte do empresário e DJ maringaense.
Cai o terceiro
Na tarde desta quinta-feira a polícia prendeu mais um elemento envolvido no crime, que era para ser um assalto a mão armada e terminou como latrocínio.
Alisson Douglas dos Santos Marangoni, o Boi, de 18 anos, foi preso quando estava em um ônibus que trafegava de São Paulo para Maringá. O veículo foi parado pela Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo e a prisão efetuada atendendo a mandado expedido pela Justiça de Maringá.
Atuação em conjunto dá resultados
O delegado Valdir Sampaio, que coordenou as investigações desde o dia do crime, elogiou a participação das outras polícias no trabalho para prender os marginais.
Segundo ele, houve grande minúcia na perícia e nas primeiras investigações, feitas pelas polícias Civil e Militar de Mandaguaçu. Com base nas imagens de câmeras de segurança e testemunhos, os marginais foram identificados e o delegado pediu mandados de prisão, que foram concedidos pela Justiça.
Agora falta a prisão de um quarto suspeito e de outro que ficou no carro no dia do assalto que terminou com a morte de Allan Tiago.
A mulher presa com Adrian e Carlos Henrique em Ourinhos é suspeita de tráfego de drogas.
O assalto que virou latrocínio
O DJ maringaense estava na casa de amigos em Mandaguaçu e jogavam baralho e conversavam quando a casa foi invadida por quatro elementos armados, que deram voz de assalto e mandaram todos se deitar de bruços no chão, no que foram obedecidos.
Os bandidos agiam com muita truculência e em determinado momento Allan Tiago olhou para um deles e o rapaz se aproximou e deu-lhe um tiro na cabeça. O DJ morreu na hora.
Mesmo com o homicídio, os marginais agiram com tranqüilidade, apanharam dinheiro das vítimas, alguns objetos e cinco telefones celulares antes de saírem.
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