UEM consegue patentear a cinza do bagaço de cana como fonte de silício

  • A Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebeu a patente intitulada “Síntese de Zeólitas à Base de Cinzas do Bagaço de Cana-de-Açúcar como Fonte de Silício” tem como objetivo uma rota alternativa de síntese de zeólitas. A patente foi concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).

    A equipe que realizou o trabalho que resultou na conquista da patente é composta pelo professor Eduardo Radovanovic, do Departamento de Química (DQI), e pelos agora doutores Murilo Pereira Moisés e Joziane Gimenes Meneguim.

    Murilo era aluno do Programa de Pós-Graduação em Química (PQU) da UEM e Joziane, técnica de laboratório na época da pesuisa. Para mais informações sobre a patente, clique aqui.

    O que são zeólitas

    As zeólitas, materiais que possuem aplicações em diferentes ramos da indústria, são compostos porosos formados por óxidos de silício e de alumínio. Podem ser usadas como materiais adsorventes de poluentes, em resinas de troca de íons, em processos como o refino de petróleo e na retirada de metais tóxicos da água.

    O processo proposto na patente barateia a síntese das zeólitas, sendo benéfico para as indústrias que a utilizam como matéria-prima e também para as indústrias que geram a cinza do bagaço da cana-de-açúcar, pois este normalmente é difícil de ser descartado, podendo ser um poluente do solo.

    Outra patente concedida recentemente pelo Inpi à UEM é: “Medicamentos para Terapia Fotodinâmica II: Formulados de Ftalocianinas de Alumínio”.

    Comentários estão fechados.