A Secretaria de Saúde de Maringá apresentou, nesta sexta-feira (5/2), o primeiro Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) do ano. O índice de infestação predial registrado é de 2,2%, o que é considerado risco médio. O levantamento é referente ao período de 4 a 8 de janeiro deste ano.
O secretário de Saúde de Maringá, Marcelo Puzzi, reforça a importância de seguir o combate à dengue com ações de prevenção. “Estamos em um índice moderado, melhor que no mesmo período do ano passado, quando era de 5%. Mas isso não significa que devemos relaxar com os cuidados diários. Pelo contrário, com esse período de chuvas é preciso redobrar a atenção e manter nossos quintais sempre limpos”, disse.
Segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde, Maringá tem 65 casos de dengue. Desse total, são dois casos de dengue grave e quatro de dengue com sinais de alarme. As informações são referentes ao período epidemiológico com início em agosto de 2020 e término no final de junho de 2021.
De acordo com o percentual do índice por Unidade Básica de Saúde (UBS), os bairros adjacentes à UBS Morangueira apresentaram maior infestação com 6,6 %. Vila Esperança registrou índice de 4%, Pinheiros 3,4 % e, na sequência, Grevíleas com 3,2%. Ney Braga apresentou índice zero de infestação. Veja o índice por UBS:
O trabalho de prevenção e orientação do combate à dengue é coordenado pela Gerência de Zoonoses da Secretaria de Saúde, com vistorias nas casas pelos agentes de endemias para verificar a existência de locais com proliferação do mosquito transmissor da doença. Durante as vistorias, os moradores são alertados sobre o risco da dengue e a importância de evitar o acúmulo de água, o que favorece o desenvolvimento do mosquito.
Em fevereiro, a Secretaria de Saúde em parceria com a Secretária de Limpeza Urbana pretende realizar ações para retirada materiais que possam acumular água em 384 quarteirões da cidade. Acesse aqui a apresentação completa do Lira.
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