Boletim semanal registra 65 casos de dengue em Maringá

O Paraná tem 2.270 casos confirmados, 324 casos a mais do que o informe anterior

  • A Secretaria de Estado da Saúde divulgou, na terça-feira (2/2), boletim semanal com o panorama dos casos de dengue no Paraná. Em Maringá, foram registradas 257 notificações e 65 casos. Dois casos a mais em comparação com a semana anterior. Desse total, são dois casos de dengue grave e quatro de dengue com sinais de alarme.

    O informativo mostra que o Estado tem 2.270 casos confirmados. São 324 casos a mais do que o informe anterior, que apresentava 1.946 confirmações. As informações do boletim são referentes ao período epidemiológico com início em agosto de 2020 e término no final de junho de 2021.

    Em comparação com o mesmo período de 2020, os números de casos confirmados de dengue são menores. Eram 10.882 no ano passado contra 2.270 neste ano.

    O secretário de Saúde, Beto Preto, lembra que a dengue é uma doença já conhecida e que pode levar a morte. “Estamos vivendo a pandemia pela Covid-19, mas as outras doenças não pararam de fazer vítimas e a dengue é uma delas. Porém, para prevenir a dengue, nós sabemos o que fazer, não é novidade. Precisamos acabar com espaços e objetos que acumulam água, esses são os criadouros do mosquito”, disse ele.

    As regionais que se destacam pelo número de notificações são a 17ª Regional de Saúde Londrina, com 7.532 notificações, a 9ª Regional de Saúde Foz do Iguaçu, com 5.312, e a 10ª Regional de Saúde Cascavel, com 1.987 notificações.

    As regionais que tiveram maiores números de casos confirmados são Londrina, com 419 confirmações, Foz do Iguaçu, com 371 casos, e Ponta Grossa, com 288 confirmações.

    Na 15ª Regional de Saúde Maringá, com população total de 828.229, foram registradas 1.029 notificações. Dos 153 casos de dengue confirmados, quatro são casos de dengue com sinais de alarme e dois de dengue grave

    Depósitos e criadouros do mosquito

    De acordo com o boletim, os depósitos ou criadouros que podem ser removidos são os locais onde mais foram identificadas amostras de água com depósitos positivos para o mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya.

    Foram encontradas larvas e pupas do mosquito em 6.125 locais. Entre eles, 2.283, ou 37,4%, estavam em recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferro velhos e entulhos de construção.

    Na sequência, os depósitos mais comuns para o mosquito se acomodar e reproduzir, com 1.584 locais positivos, foram vasos de flores, frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, pequenas fontes ornamentais, materiais estocados para construção civil e objetos religiosos.

    Para o secretário estadual, ações individuais são fundamentais para evitar casos de dengue. “Dentro da nossa casa, do nosso terreno, da nossa loja ou outro espaço que ocupamos, temos o dever de eliminar espaços e objetos que possam acumular água. Essa ação parece boba, mas é com a simplicidade que podemos eliminar as larvas do mosquito e não deixar que ele contamine pessoas”, lembrou Beto Preto.

    As Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue preveem o controle vetorial, que é a eliminação dos mosquitos, como um dos componentes principais para combate à dengue e outras arboviroses. Como as ações devem ser conjuntas e intersetoriais, devem envolver e responsabilizar tanto os gestores quanto a sociedade

    Secretaria de Saúde divulga Lira na sexta

    A Secretaria de Saúde de Maringá apresentará nesta sexta-feira (5/2) o primeiro Levantamento de Índice de Infestação do Aedes Aegypti de Maringá (Lira) de 2021. Os dados serão expostos no Teatro Calil Haddad para imprensa e grupo reduzido de servidores da saúde.

    O Lira permite o monitoramento da dengue em cada bairro da cidade. Os números são fundamentais para organizar estratégias de prevenção e combate.

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